Vinho e calcinhas para quarteis!

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Menos Vinho e calcinhas para quarteis! 

        

      O número de eventos comemorativos que acontece em quartéis só não assusta os brasileiros por que somos brasileiros (!). Sim, é isso mesmo, não assusta por que somos brasileiros, já estamos acostumados com o “gasto interessante” do dinheiro público e com o eventual uso deste para essas festas que ocorrem mais por um tipo de marketing interna corporis do que para homenagear um herói falecido ou comemorar alguma coisa que aconteceu há séculos, e que muitas vezes nem aconteceu mesmo daquele jeito. Segundo matéria em https://sociedademilitar.com não podemos nos esquecer da menção de Celso Castro, um corajoso antropólogo, quando disse que muitas das datas e personagens do Exército brasileiro não ocorreram exactamente da maneira que são lembrados. A principal data do Exército, por exemplo, era a batalha do Tuiuti, que tinha como principal personagem o General Osório. Osório, grande militar, foi “diminuindo” aos poucos, nem em sua estátua se menciona que possui título de nobreza, Marques de Herval, Caxias, que o substituiu como herói maior, sempre é lembrado como Duque e grande estadista, talvez mais político do que militar.

 

                Voltando ao assunto, colegas nossos eventualmente reclamam assim: “Pô cara, esse final de semana to pegado, tem a festa da Força tal”, outros dizem, se gabando, que conseguiram filar um “wiskinho” e uns salgados do cassino dos oficiais na festa da promoção do Major Fulano. Seria interessante lembrar que os militares, principalmente os menos graduados, estão incrivelmente enforcados pelo arrocho salarial que sofrem, e cremos, que se pudessem ter mais tempo para executar alguma tarefa extra-quartel seria útil, um conhecido nosso, segundo-sargento da XXXXXXX, vende água na praia, e não consegue fazer isso quando tem que comparecer para fazer a segurança das festas que ocorrem em seu quartel.

 

                Percebemos que o número de comemorações diminui sensivelmente ao longo dos últimos anos, mas ainda há muito que se fazer, afinal, estamos em tempo de economia, não dá mais para esquecer que muitos brasileiros, inclusive militares, vivem o mês inteiro com muito menos do que alguns poucos bebem de uísque em uma só noite. Lembram da reportagem da Isto É online de N° Edição:  2154 (18.Fev.11 – 21:00 |  Atualizada em 07.Nov.11) sobre os materiais “estranhos” que entraram em alguns quarteis brasileiros? Isso abre um pouco nossos olhos para que pensemos se talvez não fosse melhor ir para casa depois do expediente e não voltar no fim de semana.

 

“O Ministério Público investiga por que quartéis do Exército e da Aeronáutica requisitaram – e receberam – champanhe, uísque, perfumes, videogames e até calcinhas contrabandeados que foram apreendidos pela Receita Federal (…) Em despacho à Procuradoria-Geral da Justiça Militar, Arpini e o promotor Jorge Cesar de Assis pediram a abertura de procedimento investigatório preliminar. Eles calculam que a caserna tenha recebido pelo menos R$ 2 milhões em produtos de contrabando, sendo R$ 117 mil de bebidas importadas no período. Além de questionar a regularidade das doações, os promotores também alertam para a falta de controle das organizações militares sobre essas mercadorias. ”

 

Fontes: Blogs na internet, revista Ista É. Imagem do site: https://www.lojamilitar.com.br/ 

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Sociedade Militar