Guerra na SIRIA é mais dramática do que se mostra.

ESPECIAL – Guerra na SIRIA é mais dramática do que se mostra na TV.

  Mais de 70.000 pessoas já perderam suas vidas na grande guerra insuflada, a primeira vista, por ideais de liberdade e igualdade. O governo da Síria é claramente apoiado pela Rússia enquanto os EUA cada vez mais se mostram simpáticos às tropas rebeldes. No lugar de fomentar a violência armando cada vez mais os insurgentes seria mais interessante promover a restauração da normalidade, preservando o país e as centenas de milhares de pessoas em situação de desespero. A situação pode piorar, já que há a ameaça de uso de armas químicas.

    O funcionário das Nações Unidas responsável por ajudar os refugiados sírios pintou seu quadro mais sombrio até hoje, descrevendo uma crise humanitária que é "muito além da descrição", e um país destruído de maneira que as pessoas levarão anos para se recuperar, na melhor das circunstâncias.

Além de 3,6 milhões de pessoas internamente deslocadas pela guerra civil da Síria, refugiados registrados nos quatro países vizinhos já somam 1,1 milhões, em comparação com apenas 33 mil em abril passado, Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Antonio Guterres, disse em depoimento ao Congresso. 

Até o final deste ano, Guterres disse, sua organização espera cerca de 3 milhões de refugiados na Turquia, Jordânia e Líbano, uma situação que terá "um impacto inimaginável sobre a economia, a sociedade e segurança desses países".

As Observações vieram num dia em que os sinais de inquietação surgiram em Washington sobre o impasse de dois anos, a guerra na Síria já matou mais de 70.000 pessoas.  Senadores influentes sugeriram uma zona de exclusão aérea no norte da Síria e reforço do treinamento dos EUA para as forças rebeldes. Os norte-americanos temem ainda que armas sofisticadas que poderiam ser enviadas para os rebeldes acabem caindo nas mãos de extremistas islâmicos.

 

   

    O senador americano Robert P. Casey disse que o presidente Obama está autorizado a enviar tropas de forças especiais para treinar as forças rebeldes e também a fornecer armas não letais. Há especulações e discussões sobre se a administração Obama deve intervir com carregamentos de armas para os rebeldes ou com poder aéreo. Representantes dos EUA dizem que o Presidente Obama tem pensado em organizar e apresentar uma alternativa política ao presidente sírio, Bashar al-Assad. 

"Eu iria um pouco mais longe do que o presidente", disse Levin. "Eu, por exemplo, ajudaria a Turquia, se eles estiverem dispostos a estabelecer uma zona protegida ao longo da fronteira turco-síria. 

Informações locais e de entidades não governamentais acusam os rebeldes de tentar um tipo de"limpeza" religiosa, expulsando todos que se recusam a se submeter as leis islâmicas, a própria preocupação norte americana acerca do perigo das armas cairem nas mão de extremistas islâmicos reforça a impressão de que isso é uma realidade. 

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Informações de Washington Post e Times.

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Sociedade Militar