ONU Consulta sobre o envio de mais Tropas brasileiras para o Oriente Médio.

ONU Consulta sobre o envio de mais Tropas brasileiras para o Oriente Médio!

Com a notpicia publicada hoje no G1 sobre a solicitação de mais tropas brasileiras cremos ser interessante reler esse artigo sobre a ONU e sua política de intervir em vários locais do planeta.

Segundo o G1, a ideia inicial da ONU era que o Brasil enviasse um batalhão no 2º semestre de 2014. O Exército respondeu que a melhor hipótese seria o envio de um batalhão no 1º semestre de 2015, após a Copa do Mundo, quando os militares serão empregados em diversas ações de defesa e segurança.

O Ministério da Defesa confirmou que “há um pedido da ONU” para envio de tropas para o Líbano, e a Defesa "tem levantamentos" e “um estudo em andamento”. O órgão diz que não há “nenhum parecer favorável” sobre o caso.

Segundo a Defesa, não há prazo para os estudos serem concluídos, pois qualquer decisão passará pelo ministro Celso Amorim, que está em férias. A ONU deveria contar hoje com 15 mil soldados no Líbano, mas em 31 de janeiro de 2013 tinha 11.026 no terreno – a maioria de países europeus, liderados por um general da Itália. Em 2012, devido à crise européia, alguns países – como Espanha e França – retiraram seus militares. Desde então, as Nações Unidas buscam novos contribuintes.


Brasil oferece 1 Milhão de dólares para a ONU. E os militares Brasileiros se consideram Com EXPERIÊNCIA em Missões de PAZ!

Os brasileiros, mesmo diante de tantas dificuldades logísticas e salariais, parecem já se considerar algum tipo de experts como auxiliares da ONU! Pelo menos é o que concluímos depois de tomar conhecimento da reportagem de EXAME que revela que o Ministro Amorim ofereceu os serviços das forças armadas à subsecretária geral da ONU. Segundo o Ministro: o Brasil poderá transmitir a experiência” adquirida no Haití.

  Todos sabemos que os EUA e outros países reconhecidamente imperialistas tem evitado já ha algum tempo assumir a linha de frente de ocupações em locais de conflito muitas vezes insuflados pelos próprios norte americanos, como é o caso atual na Síria. De algumas intervenções restaram experiências traumáticas, foi o caso do Congo e da Somália. No Haiti alguns artigos locais mostram que isso pode acontecer novamente, ninguém gosta de ser governado por estranhos. "Com o tempo o cinismo e desprezo pela ONU viraram hostilidade e raiva", diz Kim Ives, repórter americano especialista em Haiti.

    A nova geração de forças de paz, para minimizar a hostilidade, procuraria atuar de forma menos intervencionista e com rapidez, sem violência e em algumas linhas principais, que são: desarmamento de forças irregulares; desmobilização e transformação de forças regulares e irregulares em um exército unificado; assistência para a reintegração de ex-combatentes na sociedade civil; estabelecimento de novos sistemas de policiamento ou instituições congêneres; e monitoramento de eleições para restabelecimento da democracia. Ocorre que a rapidez alegada se transforma em longos anos até que o controle retorne para as mãos da população local, no caso do Haiti a intervenção já chega a quase uma década.

    Alguns alegam que a ONU somente presta um serviço ao imperialismo, haja vista que das maiores multinacionais do planeta, mais de 70% são norte americanas. Lembramos ainda que as empreiteiras enviadas para reconstruir o país pagavam somente cerca de R$ 10 reais por dia aos trabalhadores locais.

    Em lugar de tropas americanas ou francesas agora normalmente estão tropas de países em desenvolvimento, mas não por bondade de seus governantes ou algum ímpeto filantrópico, a verdade é que planejam obter alguma benesse da ONU ou reconhecimento internacional.

Veja a reportagem de EXAME.

Brasília – O Brasil está disposto a transmitir a experiência que adquiriu como líder da força de paz da ONU no Haiti aos integrantes de missões humanitárias das Nações Unidas em outros países.

A oferta brasileira de apoio na formação de forças foi feita durante o encontro, em Brasília, entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e a subsecretária geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.

Amorim e Valerie analisaram na reunião as principais crises do mundo, em particular no Oriente Médio e na África, e a importância do treinamento adequado, inclusive em matéria humanitária, dos militares designados para as missões internacionais de paz da ONU, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.

O ministro manifestou "a disposição do Brasil de estender sua cooperação com a ONU não só com experiência, mas também com a preparação de militares", assegura a nota.

Amorim citou especificamente a disponibilidade do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), uma base do ministério no Rio de Janeiro, para "receber um crescente número de militares, inclusive de outros países, designados para missões de paz".

A oferta foi feita depois que Valerie Amos, que conclui hoje uma visita ao Brasil, se referiu à "valiosa experiência" brasileira no Haiti, onde o país exerce o comando militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Segundo a funcionária da ONU, a ação do país no Haiti é um exemplo que as Forças Armadas brasileiras podem compartilhar com a comunidade internacional.

"Sem dúvida nossas experiências no Haiti podem ser transmitidas", garantiu Amorim.

Além de contar com o maior número de soldados da ONU no Haiti, o Brasil tem vários acordos de cooperação com o país caribenho nas áreas de saúde, educação, esporte, justiça, fortalecimento institucional e construção de infraestruturas.

O Brasil doou US$ 40 milhões para o projeto de construção de uma central hidroelétrica em Artibonite e oferece assessoria técnica em temas como produção de cereais, combate à fome e conservação ambiental.

Além disso, nos dois últimos anos, o país enviou cerca de 13 milhões de vacinas ao Haiti para reforçar a vigilância epidemiológica no marco de um acordo tripartite de cooperação, do qual também fez parte Cuba, para reestruturar e fortalecer o sistema de saúde da nação caribenha.

Valerie Amos participou na terça-feira na sede do Ministério das Relações Exteriores do evento Ação Humanitária Global 2013, uma iniciativa para solicitar apoio a programas de ajuda.

Nessa atividade, o secretário-geral do ministério, Eduardo dos Santos, assegurou que o Brasil pretende fornecer US$ 1 milhão ao fundo de assuntos humanitários da ONU, além de cooperar com apoio técnico e profissional com a comunidade internacional para erradicar a pobreza e combater a fome.

https://sociedademilitar.com

Informações de EXAME.

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Sociedade Militar