Apesar das dificuldades salariais e materiais as Forças Armadas continuam se esforçando.


Apesar das dificuldades salariais e materiais as Forças Armadas continuam se esforçando. Operação nas Fronteiras.{jcomments on}

Quando se menciona “as forças armadas” em quase todos os momentos nos referimos ao pessoal, e, temos de reconhecer, são homens e mulheres dignos realmente daquele comercial que diz que o brasileiro não desiste nunca. As operações continuam sendo realizadas, as ordens sendo cumpridas e o pessoal se esforçando por se apresentar sempre animado, raramente demonstrando para a população as dificuldades do dia-a-dia.

O ministro da Defesa anunciou essa semana que os militares continuarão a realizar operações na fronteira. Isso de certa forma é uma maneira de suprir a falta de pessoal das polícias locais e federal que, no nosso ponto de vista, é que deveriam ser os responsáveis por reforçar a presença nacional nessas áreas. 

 As operações Ágata e Sentinela, de combate a ilícitos na fronteira, serão contínuas, assegurou nesta manhã o vice-presidente da República, Michel Temer, autoridade responsável por coordenar o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), ação de governo que integra as duas operações. “Essas ações têm conseguido reduzir os crimes transfronteiriços e, por isso, serão constantes. Os que estão reclamando são aqueles que estão ilegais”, avaliou Temer, que visitou hoje o 34º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Foz do Iguaçu (PR).

A unidade atua na Operação Ágata 7, deflagrada há cerca de dez dias. A operação do Ministério da Defesa acontece simultaneamente em pontos estratégicos situados ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira. A iniciativa é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).

Junto com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o vice-presidente recebeu informações sobre os resultados parciais da Operação Ágata. Participaram também da apresentação o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, e os comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, e do Exército, general Enzo Martins Peri.

   Segundo o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, a Ágata 7 mobilizou 33.563 militares e 1.090 agentes de órgãos públicos e ministérios. Na fronteira sul, que vai de Guaíra (PR) ao Chuí (RS), um dos trunfos da operação foi o uso simultâneo de Vants (veículos aéreos não tripulados) da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Federal, que permitiram mapear regiões onde ocorrem ilícitos e utilizar os dados para reprimir tais crimes.

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Dados de Ministério da Defesa.

 

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Sociedade Militar