REDUÇÃO DO EXPEDIENTE NAS FORÇAS ARMADAS 2014


REDUÇÃO DO EXPEDIENTE NAS FORÇAS ARMADAS

“exército meio expediente todos os dias, marinha e aeronáutica apenas nas segundas e sextas”

   Jornais do Rio publicaram essa semana a notícia de que nas Forças armadas poderá haver redução de jornada de trabalho como medida de economia. Pela ótica dos militares, principalmente os graduados, essa é uma boa notícia, oferece oportunidade de realizarem atividades fora do quartel. Acreditamos que realmente, levando em consideração os salários reduzidos pela inflação, seria uma ótima iniciativa. E mais, melhor seria que isso fosse de uma vez por todas oficializado e regulamentado para que os militares pudessem se programar para atividade extra-quartel que gere algum dinheiro para complementar a sua renda.

   Vários militares já trabalham em “empregos” como dirigir taxis ou prestam serviços de segurança nas horas de folga.

Veja a nota do Jornal O dia.{jcomments on}

Rio – Após o governo federal anunciar corte de despesas de R$ 28 bilhões no Orçamento da União, sendo R$ 3,67 bilhões só no Ministério da Defesa, os quartéis fazem as contas e já cogitam a adoção do meio expediente. Segundo fontes da Coluna, no Exército o expediente terminaria depois do almoço de segunda a sexta. Na Marinha e na Aeronáutica: jornada menor apenas nas segundas e sextas, sendo após o almoço no primeiro dia útil da semana e antes do almoço no outro.

O regime de meio expediente em todo o país significa diminuir pela metade as atividades dentro do Exército. Mesmo assim, a economia não bastará para cobrir o rombo de R$ 3,67 bi, com isso, alguns planos de compras de equipamentos terão que ser adiados. Neste caso, o aperto será maior na Marinha.

Oficialmente, o Ministério da Defesa informa que ainda começa a estudar, junto com a Marinha, Aeronáutica e o Exército, quais serão os bloqueios necessários. Apesar do silêncio oficial sobre o tema, crescem as especulações de bastidores e a preocupação com os jovens que apostam na carreira militar.

Por ano, quase dois milhões de jovens de 18 anos se alistam nas Forças Armadas, mas somente 80 mil viram recrutas. Em sua maioria são rapazes de origem humilde que necessitam do salário mínimo pago pelo governo. Com o meio expediente, fica afetado o caráter social do serviço militar. A pergunta é simples: “No tempo ocioso, o que vão fazer no tempo vago os recrutas que são impedidos de trabalhar pelo serviço militar?”

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Sociedade Militar