Brasil, a economia do CAOS. Comentário rapido sobre a situação de endividamento das famílias brasileiras.

Brasil, a economia do CAOS. Comentário rapido sobre a situação de endividamento das famílias brasileiras.
 O governo federal estipula uma meta aual para a inflação, que por sinal já é altissima para padrões internacionais, cerca de 4,5%. Esse número é colocado como resultado final obrigatório e os técnicos tem que realizar os mais criativos malabarismos matemáticos para que os números apresentados ao público sejam pelo menos próximos disso.
 O IBGE, que faz os cálculos, é um orgão governamental e como tal, antes de divulgar seus dados, tem de apresentá-los ao governo federal. O governo insiste em dizer que a inflação de 2013 beirou os 5%. Como pode ser isso? Veja os dados. Das dezoito capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nove apresentaram alta de preço da cesta básica acima de 10%. A maior alta foi registrada em Salvador (16,74%), influenciada pelo preço da carne, que subiu 14,71%. Também tiveram alta acentuada as cestas básicas de Natal (14,07%) e Campo Grande (12,38%).  Ao longo de vários anos a manipulação dos dados tem caussado danos irreparáveis aos brasileiros. Não são os governantes que sofrem com a instabilidade, quem sofre são as famílias, cada vez mais endividadas e pegando dinheiro emprestado para quitar dívidas comuns como escola e remédios.
Veja o gráfico abaixo que mostra a evolução da inadimplência e da dívida das famílias brasileiras e tire suas próprias conclusões.
 A inadimplência gerou cautela nos bancos e relutância em conceder empréstimos, causando grande retração na economía. O governo resoilveu então intervir mais ainda, aumentou aliquotas de importação acreditando – um erro primário – que assim ajudaria a industria interna.   Fez também novas normas que obrigam empresas a utilizar material nacional para manufaturar seus produtos, os fabricantes dessa matéria-prima se aproveitaram disso e aumentaram seus preços, certamente acreditaram que a "sopa" ia durar pouco, uma espécie de imediatismo comum em economias instáveis como a nossa, onde de uma hora para a outra tudo pode mudar.{jcomments on}
 Para ajudar as grandes empresas a adquirir estes agora mais caros insumos, e simultaneamente para ajudá-las em seus projetos de investimento, o BNDES foi liberado para lhes emprestar dinheiro público a rodo, tudo a juros subsidiados.  Como o BNDES não tem todo esse dinheiro, o Tesouro começou a emitir títulos apenas para arrecadar essa grana, o que fez com que a dívida bruta do país chegasse ao ebsurdo de R$ 2,823 trilhões.
 Paralelamente a tudo isso, a presidente e seus dois ministros favoritos (Mantega e Pimentel) se esmeraram em açoitar com gosto o "tsunami" de dólares que entrava no Brasil e apreciava o câmbio, sem se dar conta de que eram justamente esses dólares os principais responsáveis pela satisfação da população. Resultado de tudo isso: estagnação, insegurança, alto grau de incerteza do empresariado, desconfiança dos investidores estrangeiros, saída de dólares, e acentuada desvalorização cambial. O dólar, que em julho de 2011 chegou a valer R$1,56, disparou para R$2,44 e agora, em janeiro de 2014, beira novamente os R$ 2,4.
É o caos gerado pelo PT.
Robson A.S.               https://sociedademilitar.com.br
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Sociedade Militar