Petições realizadas na INTERNET, se entregues, devem gerar celeuma e enorme prejuízo político ao PT.

Petições realizadas na INTERNET, se entregues, devem gerar celeuma e enorme prejuízo político ao PT.

Atualizado em 04/02/2015.

O que falta para que essas listas com milhares de assinaturas cheguem ao destino prometido?

Vários articulistas expressivos, como Rodrigo Constantino, já visualizam um processo de Impeachment contra a atual presidente do Brasil. Há também vários políticos que falam no assunto. Protestos realizados em várias capitais pedem a apuração rigorosa da participação do executivo federal nos crimes ocorridos na Petrobrás e percebe-se entre os milhares de manifestantes vários cartazes pedindo impeachment. Essa semana um parecer elaborado por Ives Gandra fez o PT e Dilma tremerem na base ante a possibilidade do tão temido Impeachment.

Os abaixo assinados na internet já somam bem mais de 1,5 milhão de pessoas que pedem ao legislativo providências no sentido de instaurar uma investigação que apure os últimos escândalos.

Sim, sabe-se que a instituição Avaaz ameaçou retirar de seu site a petição contra Dilma. Contudo, a ameaça não foi cumprida, ao que parece por falta de apoio entre os conselheiros da instituição. Independente de a avaaz ser esquerdista ou não, a petição sobre o IMPEACHMENT está arquivada no site, e a disposição do autor, que e o responsável por encaminhá-la para o congresso, usando a mídia e internet para divulgar o fato.

O documento atingiu a expressiva quantidade de 1.506.000 assinaturas. Todos que o endossaram concordam que:   “O PT, Partido dos Trabalhadores, hoje representado pela presidente Dilma, trouxe o mal estar para nação. A presidente Dilma, que foi eleita pelo povo brasileiro, está nos traindo e dando continuidade ao idealismo esdrúxulo do PT”

A petição gerou acusações contra a AVAAZ, não só da direta, mas também por parte da esquerda militante, que criticou o site por manter o documento online.

A petição na AVAAZ seria destinada ao Senado federal e Câmara dos deputados.

O abaixo assinado foi amplamente noticiado por veículos de comunicação, principalmente na grande rede. Mas não chegou a grande mídia.

Outra petição, criada por Milton Pires, no site Petição Pública, já conta com mais de 57 mil assinaturas e tende a chegar rapidamente a 100 mil.

Esperava-se que os criadores da petições online entregassem os documentos ao destino prometido. Mas até agora não ha informações que indicam que isso aconteceu. Os mesmos poderiam combinar com políticos de oposição e grupos que participam das manifestações anti-governo um grande evento para a entrega dos documentos.

Até que as petições não sejam entregues oficialmente aos seus destinos as mesmas não passam de listas inúteis de assinaturas online.

Muita gente pensa que os sites que mantem petições online são os responsáveis pela entrega das mesmas. Mas isso não é verdade, normalmente o criador é o responsável pela entrega do documento. Os sites somente somente são os responsáveis pelas petições criadas pelos próprios administradores.

Ha outra grande petição contra DILMA, que alcançou 187 mil assinaturas, mas ninguém sabe se foi encaminhada ao destino.

O criador da petição na Avaaz pode acessar o site, criando uma lista de todas as assinaturas. Em seguida deve destinar o documento criado às autoridades mencionadas no corpo da petição.

Se entregues, e divulgadas nacional e internacionalmente, depois que se tornarem documentos oficiais, protocolados em instituições como Congresso e Senado, os manifestos se transformam em poderosas armas políticas.

Os criadores de documentos online normalmente tem ótimas intenções ao criar as petições públicas. Se bem articulados, os textos são endossados até por milhões de pessoas, o que gera uma responsabilidade grande, a de honrar todos os signatários, cumprindo com a proposta de entregar os textos ao destino.

Se ocorrer o contrário, e os documentos permanecerem apenas ONLINE até desaparecerem com o tempo, o prejuízo pode ser grande, acabando por gerar descrédito quanto a futuras campanhas online.

Robson A.D. Silva – Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar