VERDADE! Militares devem desocupar MARÉ em 1º de ABRIL.

VERDADE! Militares devem desocupar MARÉ em 1º de ABRIL.

O Rio de Janeiro, que vive um clima de guerra, prepara policiais de maneira extremamente rápida. Enquanto o curso de formação de policiais em São Paulo dura cerca de dois anos, no Rio o policial vai para as ruas, com uma arma na mão, em apenas seis meses. No Rio de Janeiro uma parcela significativa da população hesita em confiar nos policiais dada a extrema corrupção da corporação. Recentemente vários militares foram condenados por participação no esquema que vitimou uma juíza.

Ainda que estudos atestem que a sociedade acredita que a maioria dos policiais são honestos, uma pesquisa recente indica que no Rio de Janeiro, o índice de satisfação com a PM ficou em 45%, o mesmo que no Amazonas. Nos Estados Unidos, 88% confiam na atuação da polícia. No Reino Unido, o índice chega a 82%. Outro estudo mostra que apenas 30% dos brasileiros confiam na polícia.

Na prática o que esse índice de “desconfiança” significa? Pode significar por exemplo, que se determinada pessoa souber que existe uma boca de fumo em determinado local, não ira denunciar isso para a polícia por medo de que membros da corporação sejam associados com os traficantes locais.

O Rio deve ficar mais inseguro a partir de ABRIL.

Em nota, o Ministério da Defesa informa que o processo de desocupação do Complexo da Maré (RJ) será iniciado em 1º de abril. O processo começará pela Praia de Ramos e pelo Parque Roquete Pinto. Na sequência, os militares sairão das comunidades Parque União, Rubens Vaz e Nova Holanda.

O cronograma prevê que todas as localidades estejam sob o controle da Política Militar já no começo de maio.

As orientações fazem parte do protocolo de cooperação firmado entre o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

Além disso, o protocolo prevê a instalação de uma delegacia temporária no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), situado na Avenida Brasil, uma das principais vias de acesso ao Rio e próximo à Maré. O acordo determina que o governo fluminense coloque à disposição do comando da Força de Pacificação um efetivo de 100 policiais militares ao dia.

As Forças Armadas ocuparam o Complexo de Favelas da Maré em abril do ano passado. Por meio de instrumento de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), as tropas federais passaram a controlar uma área composta por 16 comunidades onde moram cerca de 130 mil pessoas.

Em oito meses, a GLO foi renovada por três vezes a pedido do governo fluminense. A última prorrogação, acordada no fim do ano passado, prevê a presença dos militares federais até os últimos dias de março. Em seguida se dará o processo de saída gradual da região. O objetivo é que a partir de julho próximo a Maré esteja sob o controle da polícia do Rio.

O protocolo assinado por Wagner, Cardozo e o governador Pezão diz que o objetivo é “estabelecer os termos de execução da prorrogação das ações previstas pela Diretriz Ministerial nº 09/MD, de 31 de março de 2014.” O documento trata também do emprego e competência da Força de Pacificação como forma de delimitar as atividades na Maré.

Além disso, o protocolo também define a constituição e subordinação da Força de Pacificação, limita a área de atuação e conclui com a substituição das tropas federais por estaduais. O documento diz que “a transmissão da responsabilidade da Força de Pacificação para a Polícia Militar será progressiva, iniciando-se pelo setor mais controlado para o menos controlado”.

Texto de Robson A.D.Silva — Com informações de Portal Brasil – Revista Sociedade Militar.

Deixe um comentário
Compartilhe
Publicado por
Sociedade Militar