Meu tio, que era funcionário civil do Exército nos anos 70, se orgulhava de dizer que marginal não se mete com soldado, se fizer isso a PE invade a favela e “bota pra quebrar” até que o meliante seja preso.
Naquele tempo o meliante pedia desculpas e sairia do ônibus.
Mas, parece que isso foi nos anos 70. Hoje em dia as coisas são diferentes.
41 militares que haviam atuado no Rio na força de pacificação estavam retornando para casa em um ônibus fretado.
Eles foram assaltados na madrugada de segunda-feira (19) nas proximidades da divisa entre Paraná e São Paulo. Eles não eram transportados em um ônibus militar. O veículo era descaracterizado. Eles foram abordados por quatro homens em um veículo na BR 116.
Segundo noticiários locais, um militar estava armado, mas ainda assim não houve reação.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o assalto aconteceu por volta das 2h15 da madrugada no quilômetro 1 da BR-116. Os militares saíram do Rio de Janeiro na noite de domingo (18) em destino a Curitiba, 20º Batalhão de Infantaria Blindada (BIB), no bairro Bacacheri.
Pouco após a divisa entre os estados, quatro bandidos em um Peugeot, da cor preta, conseguiram abordar o ônibus. O motorista foi rendido por um dos assaltantes, que estava com um revólver calibre 38. Um continuou do lado de fora para dar cobertura aos comparsas.
Foram levados relógios, carteiras, celulares, dinheiro e outros pertences pessoais dos militares. Um deles portava uma pistola, que estava dentro de uma das malas de mão, no entanto, não houve reação.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e não encontrou o veículo dos suspeitos. As vítimas registraram Boletim de Ocorrência.
Vários comentários encontrados na grande rede questionam qual seria o motivo de a FAB não disponibilizar aeronaves para que esses militares fossem transportados.
De Midiamax, paranaonline, folhapolítica e Montedo.com
Revista Sociedade Militar. https://sociedademilitar.com.br
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