300 manifestantes pedem intervenção militar na tarde dessa segunda-feira de CARNAVAL. Grande grupo intervencionista “desaparece” misteriosamente.

Revista Sociedade Militar

Os manifestantes ocupavam um trecho da paulista na tarde dessa segunda, 16 de fevereiro.

Alguns os chamam de militontos, outros de golpistas. Mas, a verdade é que há muita gente séria e honesta que acredita que os militares das forças armadas são a única esperança para o país. São donas de casa, profissionais liberais, professores, ex-alunos de escolas militares e outros profissionais que perderam a esperança em qualquer solução pacífica. Muitos deles viveram o período em que os militares governaram o país. Eles acreditam que os militares realizaram um governo sério e progressista, que construiu a maior parte da infra-estrutura que até hoje mantém o Brasil funcionando. Em frente ao MASP eles dispunham de um carro de som e um caminhão com cartazes mostrando a lista de políticos que substituiriam Dilma Roussef em caso de Impeachment, que para os intervencionistas não é a solução.

A maioria dos intervencionistas se mantém sóbrios e empreendem sua luta de forma pacífica. Mas, alguns, mais radicais, chegam a se tornar agressivos e fazer apologia ao crime, propondo, em seus discursos na internet, “morte aos comunistas”, “liberdade ou morte” etc. (Veja aqui)

Os intervencionistas, em sua interpretação da Constituição Federal, dizem que os militares são os responsáveis por intervir e retirar o governo atual na base da força. Por isso chamam de intervenção constitucional o pleito principal de seus protestos.

Um dos maiores grupos de oposição formados na grande rede, o Pesadelo de Qualquer político, que arregimentava mais de 400 mil pessoas em blogs e duas comunidades no facebook desapareceu completamente da internet essa semana. A Revista Sociedade Militar tentou contacto com um dos responsáveis durante essa semana, mas o mesmo não retornou nossos e-mails.

O Pesadelo é um dos pioneiros no Brasil em fazer o link entre cibermanifestações e manifestações de rua, o grupo já encabeçou várias manifestações no Rio de Janeiro e nos últimos meses, com o uso de um equipamento de som adaptado para rua, vinha realizando ações no centro da cidade. O Pesadelo tinha contatos com personalidades de expressão, como Tuma Junior e Paulo Eduardo Martins e, voluntariamente, distribuiu em 2014 milhares de adesivos Fora Dillma. Nos atos públicos os membros do Pesadelo denunciavam falcatruas do governo Dilma e a sua visão sobre as artimanhas para a implantação de um regime socialista no Brasil.

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