Articulista do 247, site radical de esquerda, diz que Bolsonaro e Silas Malafaia são Gays.

Articulista do 247, site radical de esquerda, diz que Bolsonaro e Silas Malafaia são Gays.

O dia do orgulho gay não é contestado por ninguém. Quem desejar se vestir de borboleta, se despir, se abraçar com imagens católicas ou fazer qualquer outra coisa pode estar a vontade para fazê-lo. Certamente, em nome do bom humor, da ludicidade, não será processado. Orgulho significa o oposto de vergonha. Ou seja, a data é para reforçar publicamente que há liberdade suficiente para que não seja mais necessário qualquer pudor em ser homossexual.

A data também é aproveitada para se afirmar, segundo enciclopédias atuais, que as pessoas devem ter orgulho da sua orientação sexual e identidade de gênero.

Acontece que quando se trata do heterossexualismo, as coisas são diferentes. O orgulho da identidade de gênero e a liberdade de expressão não podem ser aplicados. Ninguém pode dizer por ai livremente que se orgulha de ser heterossexual sem correr o risco de ser acusado de homofobia. A frase pode ser interpretada como “eu odeio gays”.

O atual presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, que representa mais de 232 mil pessoas, resolveu dar andamento ao seu projeto de instituição do dia do Orgulho Hetero. O dia deverá, se o projeto for aprovado, ser comemorado próximo ao natal, data em que comumente também se celebra a família e o cristianismo. Contudo, ainda antes de entrar em pauta o projeto já gera discussões e ódio por parte de gayzistas.

O site 247, em artigo que pode ser considerado “de ódio”, chama Cunha e outros políticos como Bolsonaro e Marcos Feliciano, que juntos representam mais de um milhão de eleitores, de homossexuais enrustidos. Enrustido é a palavra usada pelos gays para dizer que uma pessoa deseja ser gay, mas não tem coragem de assumir esse comportamento perante a sociedade. 

Aliás, a própria palavra comportamento já gera tremendo desconforto entre os gayzistas, que não admitem que uma pessoa possa abandonar o comportamento homossexual, ou ser ajudada a fazer isso.

O texto começa de forma um tanto quanto covarde. O autor, que assina como DOM ORVANDIL, diz que “alguns consideram a proposta do seu Eduardo Cunha, uma palhaçada…”. Ué! O autor não se inclui entre esse alguns? Seria medo de assumir sua opinião? O que faz apenas de forma indireta enquanto discorre sobre o assunto. Ele continua se esquivando e atribuindo a outros o que percebe-se claramente que pensa. “outros a julgam produto de homossexuais enrustidos, como o seu Bolsonaro, o seu Marco Feliciano, o seu Silas Malafaia…”

Depois ele diz, não dizendo, que não caminhará por certos caminhos e não será vulgar, mas caminha. Ou seja, diz que não afirmará, como os “outros”, que são vulgares, fazem, que Malafaia, Bolsonaro e Feliciano são gays. Contudo, faz exatamente o contrário, e inicia dizendo que a psicanálise afirma que:

uma pessoa é o contrário do que afirma com tanta raiva… Eu não cairia na vulgaridade de dizer que esses senhores que brigam feio com os homossexuais o fazem porque também o são inconscientemente.

Na primeira parte do texto o senhor Don Orvandil, que se auto-intitula pastor anglo-católico, diz que não diz, mas acaba dizendo, um monte de coisas que deixam bem evidente que é sim, vulgar e preconceituoso contra todos aqueles que se orgulham da família tradicional e acham que é necessário que exista liberdade para se dizer isso.

Depois de driblar o leitor, induzindo-o a acreditar em tudo que disse (dizendo que outros disseram) sobre os políticos acima, ele entra na discussão religiosa, que supostamente seria o seu campo, já que assina como “pastor anglo-católico”. E começa dizendo que a “raiz e seguimento” evangélico de Eduardo Cunha é preconceituoso e discrimina homossexuais, dos quais teriam vergonha. Coisa que soa de forma estranha, já que Cunha é da igreja Sara Nossa Terra, do Bispo Rodovalho, que se posiciona publicamente contra o casamento gay. Ma,s defende o respeito às garantias legais para os gays.

Para Rodovalho: … De que valeria, portanto, consagrar o casamento gay em lei secular? Assegurar direitos? Outras vias já estão pavimentadas para tais garantias. Assegurar igualdade? Esse entendimento pressupõe todos os demais no mundo cristão. Falta à nossa sociedade, muito mais do que leis, a educação para o respeito. E essa nenhuma lei vai garantir.

Cunha foi apoiado também por Malafaia, que também dirige uma igreja que tem amparado gente que deseja abandonar o comportamento homossexual (Veja aqui).

É interessante mostrar que o próprio articulista parece descontextualizado em relação a igreja em que trabalha. Nas doutrinas da Igreja Ang. Episcopal consta que casamento é sacramento exclusivo para um casal formado por homem e mulher, e que sexo só pode ser realizado entre homem e mulher (LINK). Veja abaixo.

…  Vida familiar – A obrigação sacramental do matrimônio entre um homem e uma mulher é uma provisão do amor de DEUS para a procriação e a vida familiar, e a atividade sexual deve ser praticada somente dentro dos laços do santo matrimônio.

O Articulista também foi signatário de documento chamado Carta de Goiânia, em que afirma, junto com outros religiosos,  que vai seguir as doutrinas prescritas pela denominação (Veja aqui).

O “religioso” em questão já é conhecido por destilar seu ódio e não poupar adjetivos em relação aqueles que ousam se opor ao projeto esquerdista no país. Ha pouco tempo, por causa das condenações do Mensalão, ele chamou o então presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, de “fracassado”, “cara de pau”, hipócrita e traidor. 

Robson A.D.Silva – Cientista Social.

https://sociedademilitar.com.br 

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Sociedade Militar