Evento no centro do Rio de Janeiro que exaltou a revolução de 1964 foi apoiado pela população que passava pelo local.

Nesse dia 31 de março a população que passava pela Central do Brasil, no Rio de Janeiro, foi surpreendida por um evento diferente. Cerca de 100 pessoas, entre civis e militares, entoaram o hino nacional e algumas canções militares. As faixas espalhadas pelo local procuravam mostrar à sociedade que a ação perpetrada pelos militares em 1964 não foi nociva para o país, como a comissão da verdade e a maioria dos veículos de comunicação tentam fazer parecer.

Fomos na verdade surpreendidos com as diversas manifestações de apoio da população que passava pelo local.  

os militares tiveram que agir para evitar o pior”, disse o senhor Lucas, 58 anos, que trabalha com vendas e parou por alguns momentos para observar o movimento. Outros transeuntes que pararam pra conversar conosco também manifestaram seu apoio.

O evento foi chefiado pelo Comandante Cardim, Capitão de Mar e Guerra da reserva da Marinha Brasileira. Em seu discurso, Cardim disse que hoje não existe independência entre os poderes e que democracia só existiria se as urnas fossem realmente confiáveis. O comandante mencionou também a irresponsabilidade do ex-presidente Lula ao ameaçar jogar o país numa guerra fratricida com o uso do “exército” de Stedile.

Perguntado se uma das faixas exibidas, que dizia quem jura defender a pátria com sua própria vida não pode ter medo de se posicionar, era direcionada para militares da ativa ou da reserva, o organizador do evento declarou que era direcionada para os dois grupos.

Cardim disse também que as próprias declarações de Gabeira, pouco mencionadas pela mídia, mostram que a verdadeira intenção da esquerda, derrotada pelos militares, era implantar no Brasil uma ditadura comunista. Por isso a organização do evento desse dia 31 mandou confeccionar uma faixa com a frase Querem saber a verdade? Perguntem ao Gabeira.

Outro militar presente, o Comandante Sergio, disse que eventos com a mesma motivação estavam acontecendo em vários locais do Brasil. Ele deixou claro que faz parte de um grande grupo, disposto a não deixar a história ser reescrita da maneira incorreta.

Em Santa Maria, Rio Grande do Sul, militares e civis também se reuniram para comemorar a data. 

Foi no dia 31 que os brasileiros ficaram livres da ameaça comunista. A comuna terrorista, agora, tomou o poder no país. Este não é um ato político, é um ato patriótico“. Foram palavras proferidas pelo Coronel de Infantaria e do Estado Maior, Paulo Ricardo Paiva, 67 anos de idade, que é um dos muitos militares da reserva que permanecem em campanha intensa para que o movimento ocorrido em 1964 não tenha sua história deturpada.

Robson A.D. Silva — Revista Sociedade Militar

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