Para felicidade dos esquerdistas, o ministro da Defesa, Jacques Wagner, confirmou, junto com seu colega argentino, Agustin Rossi, que no final da semana que vem será inaugurada oficialmente, no Perú, a primeira Escola de Defesa Sul-Americana. Ambos ministros irão ao Equador participar do evento, considerado histórico pelos países que formam a UNASUL. O que Wagner e Rossi ainda não confirmaram é quem estará no comando da escola. Militares brasileiros ainda não falaram publicamente sobre o assunto. Os militares da reserva chamam a instituição de ESCOLA BOLIVARIANA DE DEFESA.
Para a velha guarda das Forças Armadas, a intenção é acabar de vez com todo o sentimento de patriotismo e fidelidade à nação. Como não parece haver militares com as “qualidades” necessárias para a criação de uma escola de defesa internacional, o governo de Dilma pensa em escolher para diretor da instituição um civil. Dizem por aí que seria o professor Antônio Jorge Ramalho da Rocha, professor da UNB que já ocupou cargos no Ministério da Defesa.
Os militares brasileiros, como dissemos, ainda não parecem muito simpáticos à idéia de “construir uma política de defesa comum para o continente”. Na verdade o Brasil, o mais preparado e equipado em relação a defesa de seu território, é o país que menos precisaria de apoio de seus vizinhos, some-se a isso os fatos de sermos o único que não tem o espanhol como idioma e termos os militares mais identificados com os norte-americanos, principalmente por terem sido companheiros de batalha na segunda grande guerra e pela atuação nas ações que impediram que a URSS conseguisse, por meio de CUBA, tornar a América do Sul um continente socialista.
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