Grupo acampado há mais de dois meses monta Quartel GENERAL em frente ao CONGRESSO NACIONAL. Imprensa finge que não existem.

   Grupo acampado há mais de dois meses monta Quartel GENERAL em frente ao CONGRESSO NACIONAL.  Articulistas como Reinaldo Azevedo os criticam, mas defendem seu direito de dizer o que pensam. Outros os acusam de radicalismo e de dar motivos para a esquerda taxar os movimentos de oposição de golpismo. Concordando ou não, verdade seja dita. Parece que essa gente, com sua tentativa de jogar os militares pra cima dos corruptos, cada vez mais é mais admirada e vista por muitos como uma espécie de linha de frente na batalha pela moralização do Brasil. 

Eles estão há mais de dois meses acampados em frente aos centros decisórios do BRASIL. Acreditam que em pouco tempo o acampamento se tornará gigantesco e que, a despeito do Ministro da Defesa e dos Comandantes das F. Armadas serem homens de confiança da chefe do Executivo, conseguirão convencer os MILITARES a assumir o controle do país.

A revista Sociedade Militar conversou com o atual líder do batalhão que está acampado na Esplanada dos Ministérios.

Emílio é do Rio de Janeiro, fundador e presidente do grupo O Pesadelo dos Políticos, que já luta pelo intervencionismo há mais de sete anos e tem mais de 250 mil colaboradores distribuídos em vários locais do Brasil. O rapaz, bem articulado, conta que assumiu o comando do acampamento em Brasília há apenas dois dias. Havia trinta barracas na quarta, hoje há somente quatro. O administrador anterior, que passou dois meses no local, precisou resolver problemas pessoais e descansar por algum tempo, outras pessoas fizeram o mesmo.

Agradecido, Emílio diz que a população ajuda com mantimentos, água e outros items. 

Difícil entender o motivo da mídia sonegar por completo a informação sobre a presença desse acampamento em plena Esplanada doa Ministérios, ao lado do palácio do planalto e em frente ao Congresso Nacional.

Será que estão com medo, será que alguém acha que eles podem realmente convencer os militares a fazer algo?

O local é repleto de bandeiras do Brasil e o grupo mantém dezenas de faixas espalhadas pelo gramado. Eles distribuem panfletos o dia inteiro e explicam a quem se aproxima o motivo de estarem no local. Com certeza todos os dias eles são vistos por milhares de pessoas, incluindo aí políticos e funcionários das muitas instituições públicas nas imediações.

Perguntamos ao líder se o grupo não se intimidou com a notícias recentes sobre a investigação que paira sobre um líder “intervencionista” de Santos. Emílio respondeu que isso não lhe causa medo. Para ele seria impossível prender milhões de pessoas, ainda mais por estar exigindo um “direito constitucional’.

Revista Sociedade Militar: o grupo tem sido repudiado pela sociedade que transita pelo local por conta de pedir intervenção militar?

Líder Intervencionista (Emílio):Estou aqui desde o dia 26 e não ouvi nenhuma ofensa, critica ou xingamento. Muito pelo contrário, todo mundo passa aqui metendo o malho no governo, dizendo que é isso mesmo que tem que acontecer… Recebi um coronel aqui hoje, conversei bastante com ele. Todo mundo passa por aqui e tira fotos. Apesar de ser um acampamento pacífico, acaba por ser altamente agressivo, por causa dos BANNERS e por ser na “porta” do Congresso. Hoje eu acordei com um caminhão da RECORD enorme… A gente não pode sair daqui… por isso eu fiquei aqui, esse acampamento não pode acabar…”

Emílio foi apanhar um suco no isopor. O barulho do gerador incomoda um pouco. Eles são organizados e mantém alguns itens de conforto capazes de manter o acampamento por um bom tempo.

Perguntamos o que acha da mídia fazer “segredo” da presença do grupo em local tão visível e importante. Emílio respondeu que não interessa ao governo que isso seja divulgado.

Revista Sociedade Militar: Quantos intervencionistas você acredita que circulam pelas redes sociais? 

Líder Intervencionista (Emílio): Além das páginas intervencionistas tem um cem grupos intervencionistas. Acho que só na internet passa de 1 milhão de pessoas.

Ouça o áudio abaixo, o ronco é do gerador. Mas, atrapalha pouco.

Vamos ficar acampados aqui… Cedo ou tarde vai crescer”


Intervencionistas em Brasília por sociedademilitar

Revista Sociedade Militar: Vocês acreditam que os militares agirão se um grande número de pessoas pedir isso?

Líder Intervencionista (Emílio): exatamente isso, a sociedade que tem que pedir ajuda, pedir o socorro. Não tem mais de onde vir o socorro, só das Forças Armadas. Não tem Batman, nem Homem Aranha, só as Forças Armadas, então é um trabalho de formiga. Ou, do jeito que a coisa ta caminhando vai ficar pior ainda. Ai pode ser que de um estalo na cabeça da população e o povo desperte de vez, cada dia tem uma coisa pior do que a outra… vamos aguardar. A nossa parte estamos fazendo, não somos omissos, a gente não desiste nunca. Há uma séria de problemas, situações… barras. Mas a gente está sempre lutando pelo Brasil.

A última declaração da conversa deve fazer muita gente que critica os intervencionistas, mas os vê como inexpressivos, pensar no assunto com mais cautela.

Emílio disse“a gente vai tentar trazer os intervencionistas do Brasil todo pra cá, esse gramado é muito grande e deve caber umas CINCO MIL barracas”. Quem desejar ajudar ou obter mais informações acesse o Pesadelo dos Políticos no facebook, avisa. 

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar