Intervencionistas. Acampados na Esplanada dos Ministérios acreditam que poderão convencer as Forças Armadas a expulsar Dilma Roussef do governo.

Intervencionistas. Acampados na Esplanada dos Ministérios eles acreditam que poderão convencer as Forças Armadas a expulsar Dilma Roussef do governo.

Ronaldo Ferreira, também conhecido como Ronaldo Brasileiro, está acampado em Brasília ha mais de duas semanas. Ele foi para o local com um ônibus e um caminhão. Ronaldo diz que a sociedade paga impostos, que pagam os salários dos militares, e por isso pode-se exigir das Forças Armadas que realizem a “intervenção” militar, retirando os políticos corruptos do local.

Ele diz: “Eu larguei tudo e estou aqui, procurando ser o exemplo…  tive que me encostar para esperar os acomodados.”

O ex-empresário, em seu último vídeo, dá sinais de impaciência. O acampamento, que existe desde maio, parece não crescer a ponto de chamar a atenção das redes de TV. Já houveram mais barracas, agora existe somente duas ou três. Enquanto Ronaldo gravava o vídeo passou uma pessoa e gritou palavras de apoio. Ele disse que isso sempre acontece. Mas, que as pessoas não querem se esforçar.

Os intervencionistas tem realizado movimentos na frente de quartéis, participado de eventos com militares e até criaram o dia do intervencionista. Contudo, o movimento, ignorado pela grande mídia, permanece como uma espécie de “ovelha negra” dos movimentos de oposição que ocorrem nos últimos meses.

Políticos de Brasília parece que evitam se aproximar do acampamento para não ter sua imagem associada à ditadura militar ou coisas do gênero.

Essa semana uma mídia de médio alcance publicou nota sobre o acampamento. O Jornal de Brasília diz que:

Quem passa pela Esplanada dos Ministérios já deve ter percebido um acampamento com bandeiras do Brasil, dois ônibus, ares militares e dezenas de cartazes no gramado próximo ao Congresso, ao lado do Itamaraty. Há quase 90 dias, grupos sociais pedem, de lá, o que chamam de “intervenção militar constitucional nos Três Poderes”.

Nas palavras dos manifestantes, na falta de respostas eficientes das autoridades e com os casos generalizados de corrupção, vistos em todos os partidos, as Forças Armadas deveriam retomar o poder para reorganizar e limpar a máquina pública.  Após a “limpeza”, os intervencionistas alegam que  eleições com ficha limpa seriam retomadas.

“Nós hoje temos um governo que não conhece os problemas do Brasil. Os partidos políticos têm o comportamento de agremiações criminosas e estão destruindo o País. Ou nós conseguimos que os militares tirem eles do poder e novamente tenhamos um governo militar ou o Brasil não tem mais chance”, argumentou Ronaldo Luís Ferreira, um dos líderes da manifestação.

Revista Sociedade Militar

Deixe um comentário
Compartilhe
Publicado por
Sociedade Militar