Almirante é preso na OPERAÇÃO LAVA-JATO.
O diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, Vice-Almirante Dr Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi detido no Rio de Janeiro.
O almirante em questão é um dos homens que mais contribuiu para o desenvolvimento da energia nuclear em nosso país. Segundo dados divulgados, o oficial da Marinha recebeu mais de 4 milhões em propina da empresa que venceu as licitações para a construção da usina Angra 3. Othon, ainda que seja um militar, não tem imunidade por isso, e pode e deve ser preso como qualquer cidadão brasileiro.
Procurador disse que não se levou em conta somente as delações para a realização das prisões: “A palavra do colaborador não leva à prisão, mesmo que temporária. Fizemos o nosso trabalho e levantamos as confirmações”, explicou.
A prisão tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em prisão preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. Os presos serão levados para Curitiba.
O foco das investigações desta fase, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União. A empresa foi criada em 1997 para operar e construir usinas termonucleares e responde hoje pela geração de cerca de 3% da energia elétrica consumida no país.
Revista Sociedade Militar
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