Deputado MILITAR cede a pressão de eleitorado e muda voto na questão da MAIORIDADE.

Pressão do eleitorado.

No total 24 parlamentares que haviam votado contra a redução da maioridade votaram a favor quando a proposta original foi colocada em votação no dia seguinte.

Esse caso traz a tona uma questão interessante. O deputado deve votar sempre de acordo com suas convicções ou de acordo com o que deseja seu eleitorado?

Um dos políticos que mudou de posicionamento, obviamente resolvendo votar de acordo com o desejo de seus eleitores, foi o Subtenente Gonzaga, do PDT de Minas Gerais. Gonzaga sempre disse que modificações no Estatuto da Criança seriam mais eficazes para reduzir a impunidade, e por isso votou contra a redução da maioridade na primeira votação.

Gonzaga e Daciolo foram os dois únicos militares que votaram contra a redução na primeira votação. Contudo, no segundo momento Daciolo manteve seu voto contra enquanto Gonzaga mudou, votando a favor. 

O parlamentar mineiro declarou: “

“Prezados companheiros e companheiras, Naturalmente pude perceber, por meio da base, e nos mais diversos meios de comunicação, que o anseio da maioria dos Policais e Bombeiros Militares e de seus familiares é de que a proposta fosse aprovada, e neste sentido, reafirmando meu compromisso de representá-los nesta Câmara dos Deputados, votarei pela aprovação do texto que reduz a maioridade penal para 16 anos. Sem luta não há conquista. Sem respeito, a luta é em vão!”

Devo dizer que a minha convicção pessoal continua sendo a de que a alteração do ECA permite um alcance muito maior no propósito de combater a impunidade das crianças e adolescentes, inclusive os menores de 16 anos, que não serão alcançados pelo texto da PEC que está sendo votada…

“Ainda bem que mudou seu voto”, disse um eleitor pela internet.

Ressaltamos aqui que a proposta de redução da maioridade deve ser votada novamente no Congresso nacional.

Revista Sociedade Militar //

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