MILITARES ou ATLETAS? Os dois, ou quase isso? GIGANTESCA. Delegação que participará dos jogos militares na Coréia contará com cerca de 400 integrantes.

MILITARES ou ATLETAS? Os dois, ou quase isso? GIGANTESCA. Delegação que participará dos jogos militares na Coréia contará com cerca de 400 integrantes.

 O Brasil terá a maior delegação visitante nos jogos da Coréia. Num momento em que o governo federal fala em austeridade e pede à sociedade que compreenda “ajustes” fiscais, é interessante discutir isso. Por que países com forças armadas maiores e situações financeira melhores enviam menor número de atletas?

Ainda há outros pontos polêmicos.

Em se tratando do perfil dos atletas-militares as criticas se dividem.

Lado negativo – Há algumas críticas à forma como a equipe brasileira de atletas militares vem sendo montada. Há atletas que desenvolveram uma carreira militar convencional. Contudo, muitos componentes, ao contrário do que ocorria no passado, são atletas profissionais que foram transformados em “militares”, em cursos de curtíssima duração. 

Lado positivo – No Brasil, por uma série de condições, alguns atletas, principalmente de modalidades menos “comerciais” têm dificuldade em obter patrocínio. As forças armadas têm fornecido apoio financeiro e estrutura para que muitos desenvolvam seu potencial e permaneçam como atletas de alto rendimento. 

O Brasil enviará 308 atletas e 91 integrantes de apoio técnico. O país participará de 24 modalidades da competição: atletismo, boxe, basquete, ciclismo, futebol, golfe, handebol, judô, maratona, pentatlo moderno, pentatlo naval, pentatlo militar, pentatlo aeronáutico, orientação, natação, triathlon, vôlei, lutas associadas, taekwondo, tiro com arco, esgrima, paraquedismo, vela e tiro esportivo.

A equipe brasileira conta com atletas experientes, como as marinheiras Sarah Menezes, medalha de ouro no judô nos Jogos Olímpicos de Londres, e Mayra Aguiar, campeã mundial de judô;  a pentatleta do Exército, Yane Marques, medalha de prata em Londres;  e o coronel da Força Aérea Brasileira, Júlio Almeida,  medalha de ouro no Mundial de Munique.

A meta do Brasil é superar as 111 medalhas conquistadas na última edição do evento, em 2011, no Rio de Janeiro, e ser novamente o país com maior número de medalhas no mundial. Esses Jogos são considerados de extrema relevância para as Forças Armadas brasileiras e servem como apoio ao esporte nacional, visando à preparação dos atletas que também irão aos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Revista Sociedade Militar.

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Sociedade Militar