Um GENERAL pode assumir o Ministério da Defesa?

Um GENERAL pode assumir o Ministério da Defesa?

Há três semanas Ministério da Defesa enviou um representante para ouvir militares que se reuniram em via pública. Eles reivindicaram melhorias salariais e mudanças em planos de carreira. Dias antes, nas convocações para o evento, várias vezes se mencionou que ativa e reserva deveriam comparecer.

O fato do Ministério da Defesa ter se feito presente foi considerado inédito, e até festejado por alguns. Estes, acreditam que, a partir dessa “flexibilização”, poderá existir um maior diálogo entre Ministério da Defesa e líderes de associações de militares das Forças Armadas. O enviado de Jaques Wagner disse na reunião, usando um megafone, que o Ministro pretende realizar o que chamou de “um diálogo franco”. Cumprindo o que disse, Wagner recebeu nas últimas semanas membros das associações e o Deputado Daciolo.

O ministro Wagner, que tem estabelecido certo contacto com representantes de associações de militares, a maioria praças, é bastante rejeitado por setores mais tradicionais das forças armadas, sobretudo por um episódio ocorrido na Bahia. Uma escola possuía o nome de um general e foi rebatizada por J.Wagner com o nome de Mariguella, um guerrilheiro que lutou contra as FA.

Essa semana surgiu uma incógnita sobre a continuidade desse processo estabelecido com o atual ministro, já que aumentaram os rumores de que ele deve seja exonerado de seu cargo no comando das Forças Armadas. A intenção da presidente Dilma seria colocá-lo como chefe da Casa Civil. Mercadante, que atualmente ocupa o cargo, foi “barrado” por Dilma na última viagem e, para alguns, isso é um claro sinal de que ele vai “cair”.

O assunto é discutido e comentado em vários locais de Brasília, e foi destaque em alguns jornais. Mas, não há informações oficiais sobre essa questão e muito menos sobre o substituto de Wagner.

Diante do crescente discurso de oposição que Dilma Roussef recebe de grande parte dos militares da Forças Armadas, principalmente de camadas da reserva, é remotamente possível que a presidente, em um rompante de sensatez, escolha um oficial GENERAL para Ministro da Defesa. Isso atenderia o pleito menos dispendioso da longa lista que vem dos militares federais.

Revista Sociedade Militar /

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