Mais um MILITAR na LAVA-JATO. Agora do Exército. Coronel Oliva Neto

  Mercadante aos poucos vem sendo afastado do Planalto, dizem até que será substituído por Jaques Wagner, que está cada vez mais próximo de Dilma. Será que isso tem a ver com a investigação da Lava Jato, que enfim chegou ao Planalto/Alvorada?

  Aloisio Mercadante, seu irmão, coronel Oliva Neto, e autoridades ligadas diretamente a Dilma e nomeadas por ela, como o diretor da Eletrobras Valter Cardeal e o diretor da Eletronorte Adhemar Palocci foram citados em reportagem publicada na revista Isto É.

A revista diz que a investigação do MPF reúne indícios de que o Coronel Oliva Neto possa ter atuado como um operador de Mercadante, que ao assumir a pasta de Ciência e Tecnologia insistiu na a realização de uma nova licitação para a usina Angra 3. Coronel reformado, Oliva Neto ocupou até 2007 o cargo de chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência. Desde então, ele reativou a Penta Prospectiva Estratégica e passou a prestar consultoria em todos os grandes projetos do governo do PT na área de defesa, não só na compra dos submarinos, mas dos helicópteros franceses EC-725 e em projetos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Em 2010, a Penta se uniu à Odebrecht Defesa e Tecnologia, criando a Copa Gestão em Defesa. Depois foi adquirida a Mectron, que igualmente firmou sem concorrência contrato com a Amazul Tecnologias de Defesa, estatal de projetos criada por Dilma para atuar no Prosub.

A Lava Jato puxará agora o fio desse novelo que pode levar a identificar possível tráfico de influência de Mercadante e eventual uso da empresa de consultoria de seu irmão para recebimento de propina.

Se as coisas continuarem caminhando dessa maneira não serão somente José Genoíno e José Dirceu que terão que devolver medalhas. Alguns terão que devolver além das medalhas, suas estrelas, galão e platinas.

Revista Sociedade Militar

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