JULGAMENTO de líderes de esquerda que causaram 2 milhões de mortes / Afinal, você é “de direita” ou não? // Por que a imprensa brasileira reduz a importância de um dos maiores julgamentos da história?

Acreditamos que não ha interesse por parte da mídia brasileira em acompanhar o caso que mostraria a todos que a tentativa de impor o socialismo invariavelmente termina em destruição e morte. A ideologia de esquerda aplicada no Cambodja exterminou 1/4 da população do país em apenas 4 anos. 

“Estupros coletivos antes das execuções, a religião tradicional foi proibida, as roupas tradicionais foram proibidas…”

   Durante alguns anos a direita, o conservadorismo e até o liberalismo, têm sido associados à defesa de ditaduras, a defesa de um golpe militar. Isso foi um estigma eficazmente implantado pela esquerda. Contudo, está exaustivamente comprovado que a esquerda é que na verdade implantou e ainda deseja implantar ditaduras comunistas em vários locais do planeta. Cuba, Coreia, China e Camboja são gigantescas evidências disso. Quem assistiu o filme “Os gritos do silencio”, que originalmente se chama “Os campos da morte” certamente teve uma boa visão do processo destrutivo que ocorre durante a implantação de uma ditadura comunista. Quem não assistiu o filme, assista, se tiver coragem. Esses crânios mostrados na fotografia acima são de pessoas inocentes assassinadas por aqueles que estavam “lutando pela democracia” no Cambodja. 

 Os esquerdistas do Brasil são da mesma linha daqueles que, liderados pelo cambojano maoista Pol Pot, fundaram o Partido Comunista Khmer. O Khmer assassinou mais de 2 milhões de pessoas em sua empreitada louca. Os comunistas cambojanos iniciaram sua “limpeza” exterminando todos que, no seu ponto de vista, possuíam potencial para formar opinião. Médicos, professores, engenheiros, militares e outras categorias foram cassadas e exterminadas. Felizmente, lá não houve anistia, e os membros remanescentes do Khmer vermelho hoje enfrentam um julgamento extremamente detalhado que busca apurar detalhes dos crimes e circunstâncias em que foram cometidos.

O julgamento tem como principais réus os líderes esquerdistas Kaing Guek Eav (Camarada Duch), Nuon Chea (“Irmão Número Dois”), Ieng Sary, eng Thirith (Irmã Phea) e Khieu Samphan.

Nuon Chea, considerado a “mente” do movimento de esquerda no Cambodja, foi condenado no ano passado a prisão perpétua.

   Quem desejar acompanhar de perto o caso ha um site construído exclusivamente para isso. Pode ser visto AQUI. Recentemente um promotor ajuizou novas questões, mostrando que o Khmer obrigava dezenas de pessoas a se casar a força e que estupros eram cometidos pouco antes das vítimas serem executadas. Essas “novas” questões, ainda que tornem o julgamento mais abrangente, acabam por alongá-lo muito. A imprensa brasileira quase não cita o caso que ocorre no Oriente pelo simples facto dele expor a verdade e atrocidades cometidas pelos seguidores dessa “filosofia” maldita chamada socialismo.

No Cambodja, como em quase todas as instituições comunistas, o primeiro escalão do partido de esquerda era composto por pessoas “intelectualizadas”, as demais categorias eram quase que totalmente compostas de ‘idiotas úteis” facilmente enganados e levados a cometer atrocidades em nome de uma ideologia que lhes é apresentada como se fosse um sonho maravilhoso. 

Os esquerdistas brasileiros provaram, quando pegaram em armas, que estavam dispostos a fazer no Brasil a mesma coisa que Pol Pot fez no Cambodja. É inexplicável como podem ser vistos hoje como heróis da democracia, não só por estudantes universitários, mas por uma enormidade de pseudo-intelectuais de todo o país. Observando suas ações do presente, suas ações do passado, a ideologia que seguiam e que seguem até hoje, há somente duas hipóteses para explicar a existência de tantos seguidores e admiradores compondo o “exército” de Lula e Dilma.

   Primeira hipótese, mais difícil. Estes seguidores estudaram a história, são cônscios e realmente inteirados sobre o que ocorreu e sobre o que seus “heróis” pretendiam e pretendem. Portanto, são da mesma espécie que seus ídolos e querem apenas obter poder e vantagens pessoais.

   Segunda hipótese. A imensa maioria dos seguidores não passa de uma manada de inocentes úteis, carregados de um lado para o outro por seus líderes. Nunca meditaram de forma independente sobre as questões colocadas acima, e muito menos sobre a ideologia pseudo-científica que dizem seguir. Apenas foram atraídos pelo carisma de seus líderes e pela própria multidão, muitas vezes insuflada por agitadores assalariados pelos partidos, ONGs e sindicatos.

   Felizmente nos últimos meses tem crescido muito a quantidade de brasileiros que chega a conclusão que é preciso tornar publico a sua opção pela direita. A organização e ação política da direita a cada dia surpreende a esquerda, que já está acuada.

   Precisamos agora aparar algumas arestas, nos entender e estabelecer os primeiros objetivos. Como em qualquer guerra, na política não podemos atacar todos os alvos de uma só vez. Temos que estabelecer as prioridades. 

  Quais são as prioridades? Uma delas poderia ser desconstruir a áurea de lisura e bem comum que paira ainda sobre Lula. Afinal, destruindo o líder o exército se desagrega; outra prioridade poderia ser mostrar a todos que a esquerda se sustenta sobre pilares de corrupção, acabando o dinheiro os soldados têm de procurar onde se sustentar; poderia-se também investir em mídia e mostrar a sociedade como será nosso país daqui a trinta anos se a esquerda continuar no controle. São só exemplos. Se estamos em uma guerra é preciso estabelecer os objetivos. 

O problema da direita brasileira. Impedimentos e questões importantes sobre mobilização.

Se você é “de direita”, “conservador” ou simplesmente não-esquerdista esse texto é importante para você, as outras questões são menores, se resolve depois.

A direita brasileira, que graças à internet já esboça uma reação, tem de superar alguns poucos problemas pontuais. Vencidas essas questões não há como se impedir uma vitória nos próximos anos. Há ainda falta de políticos que assumam esse posicionamento, mas a tendencia é que estes surjam, na medida em que o paradigma do politicamente correto caia. Já está acontecendo.

O próprio ceticismo e cuidado em abraçar novos projetos, a descentralização das decisões, individualismo, garra em lutar por ideais e foco em alcançar um objetivo concreto e completo, que são características intrínsecas da sociedade de direita, têm sido obstáculos à reorganização desse grupo. Na questão política que se apresenta devem ser feitas concessões, deve-se buscar os focos comuns e estreitá-los o máximo possível, concentrando as forças no alvo estabelecido. Depois de alcançado o objetivo, democraticamente se discutirá as posições de cada um. 

Exemplos negativos.

1 – Nas passeatas solicitando a intervenção militar houveram grupos que sugeriram que se levasse imagens da Virgem Maria, e isso foi feito. Algumas pessoas que apoiavam a intervenção deixaram de comparecer aos eventos por não compartilhar da visão religiosa dos católicos. Quem levou imagens poderia pensar nos evangélicos, espíritas e até ateus que iriam ao evento e decidir por não fazê-lo. Por outro lado, quem deixou de ir poderia ter também relevado essa questão.

2 – Na campanha “Fora PT #2014semPT” lançada essa semana na internet, embora milhares de pessoas já tenham aderido, há algumas negativas sob alegação de que deveria ser também “Fora PSDB”, ou Fora PMDB”. Ora, não seria impossível abarcar em uma só campanha o desejo de toda a sociedade de direita, temos que focar em um objetivo comum. Se você é contra o PT e o PSDB o fato do movimento abarcar somente parte de sua posição não é motivo para se colocar como “do contra”. Trabalhar em equipe exige flexibilização.

Exemplos positivos.

Nas passeatas do Rio de Janeiro conversamos com várias pessoas, alguns desejavam a intervenção militar, mas compartilhavam do desejo que que o PT deixasse o governo, estes compareceram ao evento com roupas militares, ou apenas com bandeiras do Brasil. Engrossaram as fileiras porque entendem que, desde que se caminhe para a direita, devem cooperar. 

Nas passeatas de São Paulo havia pessoas com cartazes condenando as urnas eletrônicas e pedindo o voto convencional, havia com toda certeza milhares que pediam intervenção militar. Mas, todos entendiam que os pleitos ali presentes apontavam para a direita, por isso somaram forças engrossando o movimento.

Não vivemos mais no contexto dos séculos passados, hoje há um sem número de possibilidades que cabem dentro de cada opção política, uma pessoa pode se declarar de direita e ter preferências distintas em relação a alguns assuntos. Contudo, quase sempre temos em comum a defesa das posições abaixo, com poucas variações.

  • A defesa da honestidade na gestão do patrimônio público;
  • A redução dos impostos;
  • Ajuda para quem precisa e não para quem não quer trabalhar;
  • O livre mercado;
  • A propriedade privada é intocável;
  • Estado deve ser menos intervencionista;
  • Tribunais têm de ser eficazes e rigorosos;
  • Fim do assistencialismo eleitoreiro;
  • liberdade de expressão.
  • Liberdade religiosa.

Esses quesitos e talvez mais algumas poucas questões, geralmente derivadas do mesmos, nos bastam.

É obvio que há divergências, uns querem ainda hospitais públicos, outros acreditam que a saúde deve ser totalmente privatizada. Outras questões sempre surgirão, somos seres humanos e temos o direito de pensar individualmente. A própria possibilidade de discussão faz parte do que defendemos. Devemos ter sempre em mente que lutamos por um estado democrático de Direito.

A esquerda no Brasil conseguiu sua hegemonia justamente por se focar nos objetivos comuns. Colocando de lado as divergências eles abarcaram todos os grupelhos que tinham uma nesga de socialismo em seus projetos, por mais absurdos que estes fossem. Virou para a esquerda eles entram no barco, depois acertam os detalhes.

Não somos idiotas úteis e nem carregados pela emoção, temos todas as cartas e só precisamos nos focar. Precisamos estar também atentos no sentido de enquadrar legalmente qualquer tentativa do Executivo de subjugar a oposição.

Somos os maiores compradores de livros, temos os maiores grupos na grande rede, somos os maiores leitores de revistas, enquanto Danilo Gentili cresceu, o Jô Soares acabou depois que começou a bajular a esquerda. Precisamos apenas nos unir e traçar objetivos com real possibilidade de sucesso.

Temos que ter em mente que nosso alvo é acabar com a hegemonia esquerdista. Se divergimos, isso ocorre justamente na forma e velocidade da nossa estratégia para alcançar o alvo. Já saímos da inércia e deixamos a esquerda acuada. Não podemos em meio a batalha nos tornar inimigos uns dos outros. Depois resolvemos nossas questões menores, coisas “de família”.

Foco é a palavra.

Robson A.D.Silva – Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar