Líder do MBL diz que “não somos um só” com os INTERVENCIONISTAS acampados.
O líder do Movimento Brasil Livre falou sobre os movimentos desse 15 de novembro no Planalto Central. Kataguiri negou que exista união com os grupos que lutam por intervenção militar. “Agimos no campo do discurso, dizemos que somos contra os intervencionistas e temos valores republicanos”, disse Kim.
Grupos Defensores da intervenção militar já mostram certo poder de mobilização e capacidade de levantar recursos. Eles levaram para o gramado um boneco, que custou mais de 10 mil reais.
O boneco é uma homenagem ao General Mourão, um militar de alta patente que foi exonerado de seu cargo por ter feito declarações interpretadas como afrontas por políticos de esquerda.
Segundo Kim, não é esta a proposta do MBL. “A gente não pode impedir que eles, que apoiam a intervenção, estejam aqui”, disse o militante. Ele reclama que os apoiadores da intervenção gritam para militantes de outros grupos frases como “agora, somos um só”.
O clima de tensão aumenta nas imediações dos centros do poder. No domingo houve uma tentativa de invasão e boatos de que caminhoneiros iam lançar caminhões sobre o Congresso. Na segunda-feira um manifestante chegou a ser preso por seguranças do Congresso e durante a noite a segurança foi reforçada com a colocação de barreiras para evitar qualquer incidente mais grave na terça-feira.
Revista Sociedade Militar
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