Na Venezuela os militares já possuem financiamentos com juros menores que os aplicados para o restante da sociedade, supermercados exclusivos, facilidade para aquisição de veículos etc.
Como se já não bastasse isso, o líder Nicolás Maduro reuniu parte das forças armadas pra uma confraternização e depois de anunciar melhorias para os mesmos, anunciou a intenção se aproximá-los mais das organizações paramilitares populares, chamadas de comunas.
Nicolás Maduro fez os militares ouvirem um pequeno trecho de discurso de Hugo Chávez. Em seguida a tropa aplaudiu muito.
O presidente disse que já determinou que militares deixem de ocupar cargos em diversos setores públicos e retornem para a tropa.
Maduro disse ainda que vai “revitalizar e impulsionar ao máximo nível a união cívico-militar e a união das FAV, com as ‘comunas’ (grupos organizados em cada bairro), com o movimento popular e com o povo”.
Parte de discurso de Maduro foi ainda mais preocupante, quando disse para os militares da Venezuela: “Eu apenas lhes digo, mulheres e homens, preparem-se para defender o país e que ninguém hesite. Não vamos permitir que a direita e a burguesia, das posições de poder onde estão, entreguem a soberania, a independência e a justiça que foram construídas durante esses anos de sacrifício”. Em outra parte do discurso o presidente disse que as forças armadas são os pilares para a sustentação da estabilidade do país.
Em um discurso na TV – em atitude pouco inteligente – Maduro apontou o dedo para a câmera e disse: “Eu queria construir quatro milhões de casas populares, mas agora não sei. Pedi o seu apoio e você não me deu”. O presidente disse também que buscaria uma “estratégia revolucionária” para anular a vitória da oposição.