Eles escolheram os MILITARES. Contra a imposição do politicamente correto, contra a corrupção e contra a politicagem profissional.

Contra a imposição do politicamente correto, contra a corrupção e contra a politicagem profissional.
Eles escolheram os MILITARES!

Diante da crise de credibilidade que assola a classe política brasileira nos últimos anos, de maneira cada vez mais explícita a sociedade têm apelado para que os militares assumam cadeiras políticas e até a direção do país. A multidão que exalta Bolsonaro por onde passa é uma evidência disso. A credibilidade de generais como Heleno e Mourão é outro sinal muito claro.

Em Brasília, em 15 de novembro passado, milhares de manifestantes pediam a volta dos militares ao poder. O atual comandante do Exército chegou a dizer que manifestações como essa representam um retorno dos valores que as instituições militares representam.

Na manifestação os militantes ergueram um boneco inflável de doze metros de altura representando o General Hamilton Mourão, então comandante Militar do Sul. Poucos dias depois uma multidão enfurecida de militantes de esquerda rasgou o boneco.

Heleno

Um dos primeiros militares “escalados” pela sociedade para assumir um cargo político foi o General Heleno. Quando Comandante Militar da Amazônia o general ousou criticar a política indigenista do governo federal, chamando-a, entre outros adjetivos, de caótica.  Ainda na ativa Heleno também não hesitou em fazer declarações ousadas que criticavam o pensamento dos esquerdistas brasileiros, que tentam até hoje se fazer de heróis democráticos e desprestigiar a ação das Forças Armadas na interrupção do projeto comunista no Brasil.  

Hoje, fora do contexto, é fácil falar sobre abusos na luta contra a subversão. Como deveriam ter agido as forças legais? Saibam os que nos condenam, muitos deles ex-terroristas e ex-guerrilheiros, hoje ocupando altos postos da República, e que jamais defenderam ideais democráticos, que nossa paz teve um preço. Ela é um legado daqueles que cumpriram sua missão e não fugiram ao dever, nem à luta

Em pouco tempo Heleno foi transferido para a reserva. Contudo, não cedeu aos pleitos para que fosse  candidato a presidência do país.


Mourão

Outro militar que ainda na ativa se destaca cada vez mais é o ex-Comandante Militar do Sul, General Hamilton Mourão. O general, à exemplo de Heleno, ainda na ativa criticou duramente o governo e, em palestra para membros da reserva, teria dito que a saída de Dilma do cenário político seria o “descarte da incompetência”. Mourão também permitiu que um militar recentemente falecido e ligado a repressão contra a esquerda terrorista fosse homenageado em quartel sob seu comando.

Logo chegaram reclamações e pedidos de explicação para o Ministro da Defesa, que não hesitou em dizer publicamente que tomaria providências.

Não temos qualquer duvida que, se assim desejasse, o general Mourão reuniria sob o seu comendo uma multidão de alguns milhares de manifestantes no Planalto Central a exigir que Dilma renuncie de seu cargo.

Mourão foi exonerado.

Na cerimônia de passagem, aparentemente cedendo a pressões da tropa, que cobra um posicionamento em relação ao reajuste de salário, que não cobriu a inflação acumulada em 2015, o Comandante do Exército – pela primeira vez esse ano – falou sobre a questão salarial. Villas Bôas disse:

Em função da crise econômica, viveremos grandes dificuldades materiais, do ponto de vista orçamentário e do ponto de vista salarial“.

O Comandante disse ainda, segundo o site MONTEDO, que conta com Mourão para a obtenção de um reajuste salarial para a tropa.

Jair Bolsonaro

Nessa terça-feira o deputado Jair Bolsonaro (26/91/2016) fez questão de prestigiar a passagem de comando do General Mourão. Ele não ficaria de fora por dois bons motivos. Mourão agora é ícone da oposição, ganhou até um boneco em sua homenagem. E, segundo motivo, o General Pujol, novo comandante do Sul, é um colega de turma na AMAN. Posando junto com o mesmo, e lembrando que são da mesma turma, Bolsonaro implicitamente diz que se estivesse na ativa seria hoje um general de quatro estrelas.

O início

Após algumas crises com o Exército, Bolsonaro entrou para a política graças ao voto principalmente dos graduados das Forças Armadas, sempre massacrados no quesito soldos. Foi eleito vereador em 1988 e logo em seguida, 1990, foi eleito deputado federal.

Diante da exclusividade que o governo federal possui para legislar na questão salarial das Forças Armadas, Bolsonaro não conseguiu nenhuma vitória concreta nessa área. Contudo, em questões como defesa da família natural, luta contra a imposição do gayzismo, remessas de dinheiro para países governados pela esquerda e a pretendida reversão da anistia para membros das Forças Armadas, o deputado é um adversário forte e que cria problemas reais para o atual governo.

Foi justamente isso que o projetou em nível nacional. Tornando-o o deputado mais votado do Rio de Janeiro e provável candidato a presidente do país nas próximas eleições.

O Rio de Janeiro é considerado como “fazedor da tendência nacional”, e a “cara do Brasil”. Possui um eleitorado jovem, 50% têm menos de 44 anos de idade, e a cidade é atual domicílio eleitoral de grande  ícones da esquerda, como Jean Wyllys e Jandira Feghali. Por conta disso tudo, o feito de Jair Bolsonaro se tornou num verdadeiro cataclisma sobre aqueles que consideravam o brasileiro como libertino e despreocupado com questões relacionadas à família, liberdade de expressão e economia.

Na CAPITAL do estado, incluindo ZONA SUL e periferia da cidade, Bolsonaro ganhou mais que 50% dos votos que o elegeram.

Mesmo somados, os votos de Feghali (68.531) e Wyllys (144.770) não superariam o total obtido por Jair Messias Bolsonaro, 464 mil votos.

JAIR MESSIAS BOLSONARO 464.572
JEAN WYLLYS DE MATOS SANTOS 144.770
JANDIRA FEGHALI 68.531

Mudança de mentalidade

A aceitação dos posicionamentos políticos/sociais do MILITAR, foi algo tão DEVASTADOR que a imprensa, em choque, fez questão de omitir dados importantíssimos, que indicam que pode haver uma mudança de mentalidade em curso no Brasil.  Por sua vez, cientistas políticos famosos e já consagrados desprezaram todos os dados acima citados. Afinal, dificilmente endossariam essa reviravolta que vai contra a imposição de comportamentos politicamente corretos, sempre de acordo com a visão esquerdista.

Se Bolsonaro for candidato a presidente em 2018, acredita-se que só o Rio de Janeiro poderá eleger mais de cinco militares para o Congresso Nacional e, quem sabe, até um general para o SENADO.

Outros estados também já ensaiaram candidaturas. Como não são políticos profissionais, a maior parte dos militares, principalmente os da ativa, evita falar sobre política e expor-se aos holofotes da mídia. Mas, sabe-se que São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, que tiveram vários generais, oficiais, sargentos e familiares de militares concorrendo em 2014, já preparam candidaturas fortes para o próximo pleito.

Candidatos Militares 2016 e 2018

As candidaturas de 2018 precisam ser embasadas, já em 2016, pela eleição de vários candidatos militares, familiares e membros reais da oposição para cargos nos legislativos municipais. Por isso é normal que surjam candidaturas em vários locais do país.

Robson A.DSilva – Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar