Perdemos um grande soldado. Capitão Pimentel, um homem de grandes histórias.

José Geraldo Pimentel sempre lutou pelo seu país e pelos militares brasileiros.

A frase de capa em seu site na internet revela bem seu caráter:

“Todos os homens nascem iguais em dignidade e direitos”

Pimentel foi um dos primeiros militares das Forças Armadas a estabelecer espaços virtuais na grande rede. Estes, depois de algum tempo passaram a agregar grande número de membros da família militar em torno de discussões sobre política, geopolítica e direitos dos militares. Coisa que não era tão comum ha apenas 5 anos.

O capitão também ajudou muito a esclarecer a sociedade sobre o que foi realmente a ação militar iniciada em 1964. Grande articulador, foi um dos pioneiros na organização das mobilizações em prol de direitos para os militares.

Quando iniciamos a Revista Sociedade Militar o site do Capitão Pimentel já existia. Para nós foi uma festa quando nos citou pela primeira vez. Foi um artigo nosso, simples, sobre comunismo, publicado no antigo blog socmilitar. Esse aqui: https://www.jgpimentel.com.br/textos_site

Foi uma honra também, quando depois de alguns anos, recebemos um texto seu para publicar na Revista Sociedade Militar, foi por intermédio de uma amiga comum, a Lígia Leal.

Nossos sentimentos aos familiares.

Foi uma grande perda para todos.

Eis um dos últimos textos publicados pelo Capitão em seu site https://www.jgpimentel.com.br/capa.asp

O EXÉRCITO QUE PERTENCI
Os militares e os comunistas

Os militares com o apoio da sociedade civil, inclusive da imprensa, como mostram as manchetes dos jornais da época, conseguiram interromper a marcha do comunismo que batia às nossas portas, levada pela aproximação do governo João Goulart com a Ex-URSS. Havia muitas greves e indisciplina nos quartéis.
Muitos anos depois, quando os militares restituíram o poder aos políticos, começaram a surgir movimentos contrários aos militares. Pessoas que não viveram o período dos governos militares trabalham visando recontar a história, eivada de mentiras e ofensas gratuitas. Essa propaganda tem influenciado parte da nossa juventude.
O período em que o país mais cresceu foi durante o governo do Gen Garrastazu Médici. Era popular a ponto de seu nome ao ser anunciado no rádio, as plateias dos estádios de futebol o aplaudiam de pé. No último governo militar, o Gen João Batista Figueiredo determinou que a Lei da Anistia fosse “Ampla, Geral e Irrestrita”, contrariando lideranças civis que ficaram no Brasil, temendo o regresso dos que se refugiaram no estrangeiro e pudessem regressar em paz e reincorporarem à vida política.

Hoje se não fora a intervenção dos militares, inclusive ganhando a luta empreendida nas cidades e na selva, – terrorismo e assaltos às instituições financeiras, Guerrilha do Araguaia, – estaríamos iguais à Colômbia, com uma FARC brasileira.

Os governos ditos populares de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff veem destruindo a nossa economia com quebra de empresas estatais, como a Petrobrás e paralisação da indústria. Falta dinheiro para pagar médicos, professores, parte do funcionalismo civil e, até, policiais militares de alguns estados. Quando a presidente Dilma Rousseff fala em ajuste fiscal, quer aumentar os impostos, recriar a CPMF, e jogar o ônus das despesas em cima dos trabalhadores.

É tempo de a nossa juventude acordar e pensar no futuro. O país será o que vocês forem amanhã.

José Geraldo Pimentel – Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2016.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar