MILITARES, homossexualismo. General e Coronel enquadrados pelo MINISTRO da DEFESA. Militares de Portugal vivenciam polêmica em torno da questão.

MILITARES, homossexualismo. General e Coronel enquadrados pelo MINISTRO da DEFESA. Militares de Portugal vivenciam polêmica em torno da questão.

O que ocorre em Portugal deve servir como exemplo para elaboração de normas que dizem respeito ao comportamento de militares, principalmente em instituições de ensino. Qualquer tipo de “interação amorosa” dentro de instituições militares deve ser evitada e não pode-se permitir que um ou outro grupo seja privilegiado ou protegido por conta da pressão da opinião pública.

O ministro da DEFESA português exigiu a demissão de um Tenente Coronel, professor e sub-diretor de colégio militar por conta de sua posição sobre excluir aluno homossexual. O Chefe do Estado maior do Exército se recusou a cumprir a ordem do Ministro da Defesa e qualificou como intromissão na administração de instituição militar ligada ao Exército. Formou-se aí o mau estar entre general e ministro.

O Presidente da República já aceitou a carta de DEMISSÃO do General Carlos Jerônimo, feita como praxe apenas. O diretor do Colégio Militar deve ser submetido a processo administrativo e, se condenado, também demitido.

O Ministério da Defesa e Exército de Portugal tentaram abafar o caso, mas não adiantou e a verdade é que já causou muitos estragos. O exército tem um mês para escolhe o substituto para o general Carlos Jerônimo, demitido.

A “coisa”quando envolve homossexuais cresce de forma incomum. A ponto de um General, chefe do Estado Maior do Exército, ser demitido.

De acordo com as fontes em Portugal, o Ministro da Defesa acredita que houve corporativismo entre os militares e que não houve iniciativa de apuração do caso. Por isso exigiu ele mesmo a demissão do referido Coronel.

O general Carlos Jerônimo rejeitou as declarações e, como dito acima, qualificou a intromissão como ingerência direta na cadeia hierárquica e de comando militar do Exército.

“Se o ministro da Defesa exigiu a demissão do sub-diretor do Colégio Militar, trata-se de uma ingerência gravíssima nas competências do Estado Maior do Exército, uma imoralidade e uma ilegalidade a vários níveis”, declarou também o tenente-coronel Miguel Machado.

O diretor do Colégio Militar, alvo da polêmica, tenente-coronel António Grilo, declarou, ao jornal OBSERVER, que: “Nas situações de afetos [homossexuais], obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que percebam que o aluno acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Se é o que se verifica. São excluídos”.

Outro militar, Nuno Pereira da Silva, coronel do Exército na reserva, disse que as manifestações de afeto – mesmo entre casais não são aceites durante o tempo de serviço e nas unidades. “Lá dentro e em serviço é que não!” Miguel Machado considerou “uma inevitabilidade” haver militares com diferentes orientações sexuais nas Forças Armadas – “desde que não afete o desempenho militar”. “Não acho que devam ser perseguidos nem protegidos. Não deve haver discriminação positiva nem negativa”, argumentou.

Pereira da Silva explicou que é a instituição se trata de uma escola militar e que eventualmente ah exclusões de alunos que desrespeitam normas. Tanto no plano sexual como em outros planos da interação social.

Revista Sociedade Militar

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