Os Estados Unidos estão lutando para recuperar o atraso diante da tecnologia e agilidade desenvolvida por países como Rússia e China para a construção de novos navios quebra-gelo. Os Estados Unidos tem lutado para atualizar sua minúscula frota quebra-gelo que acaba deixando o país em situação perigosa no que diz respeito a atuação em regiões polares.
Nessa terça-feira, num esforço desesperado para reparar a situação, uma subcomissão do Senado destinou US $ 1 bilhão para um novo quebra-gelo polar, isso foi um grande passo para a construção do primeiro novo navio de seu tipo em mais de uma geração.
A Guarda Costeira dos EUA, que opera a frota de quebra-gelos, disse que precisa de seis navios de grande porte para lidar com todas as suas missões no Ártico e na Antártida.
A julgar pelo movimento nos estaleiros, muitos países estão se preparando para aumentar a atividade no Ártico e na Antártida, e isso ocorre mesmo em países distantes dos pólos. A Rússia, que já tem a maior frota de quebra-gelos do mundo, está construindo mais uma dúzia de navios desse tipo, incluindo vários quebra-gelos de propulsão nuclear.
A China acaba de lançar sua segunda versão de quebra-gelos e tem um terceiro em construção. A Finlândia está atualmente construindo o primeiro navio quebra-gelo do mundo a ser alimentado por gás natural liquefeito ou GNL. Outros países, entre eles França, Grã-Bretanha, Chile e Austrália – tem navios em construção com o objetivo de operar na Antártida.
A abertura do Ártico está criando também um novo mercado para os turistas, o derretimento do ártico ocorre tão rapidamente que isso literalmente estaria abrindo um novo oceano no topo do mundo. Países e empresas, especialmente na China, estão de olho nas novas rotas de navegação.
Pequim disse recentemente que pretende promover mais o transporte através da Passagem do Noroeste, via Canadá, enquanto a chinesa COSCO, gigante do transporte, planeja uma maior utilização da Rota do Mar do Norte, ao longo do topo da Sibéria.
Revista Sociedade Militar