Reajuste para os MILITARES. Primeiro sargento 32.6%, Almirante de Esquadra 24.3%. Em 4 parcelas. Sobre a mudança nos índices.
Todos sabemos que as instituições dependem muito mais da base do que da cúpula.
A Revista Sociedade Militar ressalta que é evidente que os militares permanecem como categoria mais sacrificada dento do funcionalismo federal. É notório que os militares federais, a exemplo dos estaduais, para que sejam realmente reconhecidos e recebam uma contrapartida justa por parte do governo, precisam escolher e apoiar representantes com condições de ser levados até o legislativo federal. Contudo, sem dúvida percebeu-se nesse projeto de reajuste salarial um esforço interna-corporis no sentido de aproximar os soldos dos menos graduados, os que mais sofrem com a depreciação salarial, com os da cúpula das forças armadas.
Na tabela de escalonamento vigente até essa data, o soldo de um almirante de esquadra, que possui o índice 1.000 na tabela de escalonamento, é de R$ 10.830. O soldo de um primeiro sargento, que tem o índice 382, é hoje R$ 4.134. A diferença entre os índices das duas posições é de 618 pontos.
Em janeiro de 2019, enquanto o almirante de esquadra permanecerá com o índice 1.000, o primeiro sargento terá o índice 407. A diferença diminui de 619 para 593. Somente essa mudança de índice representaria hoje em dinheiro cerca de R$ 273 reais.
Hoje o soldo do primeiro-sargento equivale a aproximadamente 38.2% do soldo de um Alm. Esquadra. Após as mudanças o soldo do primeiro-sargento será equivalente a 40.7% do de um AE.
Sem a mudança nos índices de escalonamento o primeiro-sargento receberia em 2019, após os reajustes, um soldo de R$ 5.145. Mas, com a mudança receberá R$ 5.483,00. Ao final do processo o reajuste do primeiro-sargento será de cerca de 32.6% enquanto o do Almirante de Esquadra terá sido de 24.3%.
Notem ainda que a mudança no escalonamento não ocorre em agosto desse ano (2016), junto com o reajuste dos soldos. A primeira alteração somente ocorrerá em janeiro de 2017.
Revista Sociedade Militar.
Deixe um comentário