Forças Armadas

ATENTADO terrorista no PARAGUAI – Exército de esquerda se fortalece. A coisa não está tão longe assim.

ATENTADO terrorista no PARAGUAI,  exército de esquerda se fortalece. A coisa não está tão longe assim. 

Aqui pertinho, do lado do Brasil, o Exército Popular Paraguaio (EPP – Ejercito del Pueblo Paraguayo) implementou um ataque covarde e descarado no sábado, 27 de agosto, contra uma patrulha militar. Roubaram armas e ceifaram a vida de oito militares. O fato ocorreu perto de Horqueta, cerca de 420 km (291 milhas) ao norte de Assunção.

As armas roubadas, segundo apurou a Revista Sociedade Militar, foram 4 fuzis norte-americanos M4, uma metralhadora, fardamento e até pertences pessoais dos militares assassinados, que se deslocavam em uma viatura doada pelo Brasil.

O presidente paraguaio, em atitude louvável, se deslocou para o local logo que soube do atentado. A intenção era mostrar indignação e dizer que tudo seria apurado rápida e rigorosamente. Horácio Cartes prometeu “resultados fortes” no decorrer de seu mandato na guerra contra os rebeldes comunistas. O presidente disse ainda: “Mais cedo ou mais tarde, esta história terá um fim, vamos encontrá-los e fazê-los pagar por toda essa dor.”

Membros do governo chamaram o EPP de “estrutura criminosa e terrorista”.

O “Exército do Povo Paraguaio” é um movimento insurgente que emergiu de dentro do Partido Pátria Livre (PPL). O PPL formou seu braço armado, em plena década de 1990. Em 2001 membros do Partido Pátria Livre, com a ajuda das FARC, sequestraram a civil Maria Edith, esposa de empresário. O resgate foi pago e o Brasil deu asilo aos sequestradores Juan Arron, Anuncio Martí e Victor Colmán.

O grupo diz buscar a mudança em nome do pobres do Paraguai, se auto-denominam marxistas e tem como claro objetivo o fortalecimento para derrubar o governo paraguaio.

Mais do que o dano e o objetivo material, grande parte dos atentados têm como meta elevar o status dos protagonistas. O EPP tem que ser observado com muita atenção.

Não há indícios de ligação de grupos brasileiros com o EPP. Contudo, autoridades, militares e agências de inteligência brasileiras agirão corretamente se elevarem os níveis de atenção, o momento político é delicado.

Centenas de soldados da FARC podem ser anistiados nos próximos dias e instantaneamente ganhar livre-trânsito na região.

Na América Latina percebe-se que um após outro os governos de esquerda, que tendem a ceder aos pleitos dos “movimentos” de esquerda, perdem poder, dinheiro e status perante a sociedade.

No Brasil, Venezuela e Argentina alguns partidos de esquerda são intimamente ligados aos chamados “movimentos sociais”. De ideologia marxista, estes se auto-denominam revolucionários – como MST e MTST. Esses grupos têm estreitas ligações com grupos congêneres em outros países e vez por outra citam a luta armada como opção para alcançar seus objetivos.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar