Recebemos uma série de questionamentos sobre suposta cassação de medalhas de MILITARES que prestaram continência. Alguns leitores até chamaram os comandantes de covardes por não se posicionar contra.
Isso é uma grande e idiota MENTIRA.
O texto divulgado amplamente nas redes sociais, onde consta que o deputado PETISTA Luiz Paulo Oliveira Nunes teria entrado com ação no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, chega a dizer que representantes do comitê olímpico mencionaram que alguém do Estado Islâmico poderia fazer no Pódium “alusões ao terrorismo”. De tão ridículo o texto chega a ser cômico e surpreende-nos que tenha sido tão amplamente difundido pelas redes sociais.
Vamos agora à VERDADE
1 – Não existe deputado petista Luiz Paulo Oliveira Nunes.
2 – Prestar continência para os símbolos nacionais é ação perfeitamente legal segundo os regulamentos militares (veja texto sobre a continência perante a lei).
3 – Não existe Andrew Hill, conselheiro do COI
5 – O Comitê Olímpico Internacional já se manifestou sobre o caso e ainda antes da olimpíadas disse que o gesto de prestar continência não tem nada de político. O representante do COI, Mark Adans disse: “o gesto não é político, mas algo como levar a mão ao peito ao ouvir um hino nacional”
Vejam o texto em questão:
“O deputado federal petista Luiz Paulo Oliveira Nunes entrou com uma ação no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva pedindo a exclusão do quadro de medalhas brasileiras os atletas que prestarem continência durante a execução do hino na cerimônia de entrega de medalhas.
Segundo o petista Oliveira Nunes, “bater continência é pagar pau pra milico. O Brasil perdeu 30 anos de sua história sob a tortura dos militares. Bater continência pra esta gente que tem as fardas sujas de sangue é zombar da dor de pais que até hoje não sabem onde foram enterrados seus filhos”.
Caso o STJD acolha a ação do deputado o Comitê Olímpico Internacional terá até 5 dias úteis para emitir parecer sobre a punição devida aos atletas. Existe um grupo de conselheiros do COI que acredita que a continência pode abrir espaço para outros gestos mais polêmicos. Para Andrew Hill, conselheiro do COI representante da Inglaterra, “este gesto abre precedente para os simpatizantes do Estado Islâmico fazerem saudações e alusões ao terrorismo. Não tem como liberar um e proibir o outro. Em Cuba o regime é militar. O que fazer se eles decidirem manifestar sua ideologia no pódio também? Melhor coibir todos”.
Caso o deputado petista Oliveira Nunes consiga ganhar na justiça desportiva este processo o Brasil terá seu pior desempenho olímpico de sua história. Bastará cassar as medalhas dos atletas militares que prestarem continência que teremos um vexame internacional para conviver nos próximos quatro anos. Esta vergonha promete ser pior que o 7 X 1 pra Alemanha.”
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Revista Sociedade Militar
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