Forças Armadas

“Agente SECRETO” do Exército infiltrado entre BADERNEIROS rende “pano pra manga”

Agente SECRETO do Exército infiltrado entre BADERNEIROS rende “pano pra manga”

A juventude de esquerda adora se vitimizar e fazer de conta que vive nos anos 70. Vivem uma espécie de nostalgia emprestada de ícones – agora denunciados ou condenados – que tentavam implantar no país uma ditadura comunista, daquelas onde pessoas eram fuziladas no “paredon” ou mandadas pra Sibéria. O fato de ser enganados por um militar do EXÉRCITO causou-lhes enorme indignação, mas por outro lado é um prato cheio para os “coitadinhos”, que adoram se fazer de heróis da democracia, mesmo que para eles democracia signifique destruir patrimônio alheio e defender políticos comprovadamente corruptos.

(NOSTALGIA: Nostalgia é um termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado  é quase sempre associada com um desejo…)

O deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo já entrou em ação, fez um requerimento pedindo informações ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, sobre o capitão do Exército que estaria infiltrado monitorando os baderneiros.

Ora, as Forças Armadas nunca esconderam que estão monitorando os movimentos de esquerda que já ameaçaram várias vezes “colocar fogo” no país. Desde que se atua em operações de manutenção da lei e da ordem subentende-se que ha necessidade de informações.

A esquerda na verdade esta sobressaltada. O medo ante a possibilidade de alguém ter conhecimento de seus planos, sua estrutura e – pior – possuir provas de atividades e/ou projetos criminosos, certamente deixa muita gente sem dormir.

Segundo os manifestantes presos um “elemento” suspeito se apresentava como Baltazar Nunes e estabeleceu laços de amizade com vários militantes de esquerda, daqueles que quebram vidraças e ateiam fogo em patrimônio público

O documento do deputado faz várias perguntas e, segundo o mesmo,  “é preciso saber por que o Exército está monitorando movimentos sociais e se isso não viola o Estado Democrático de Direito”.

O texto de VALENTE é recheado de apelações insinuando que as forças de segurança perseguem negros, favelados etc. O deputado pede ainda que o Exército revele onde atualmente ocorrem operações desse tipo.

O ministro tem um mês para responder, mas não é obrigado a revelar motivações e muito menos o que foi apurado.

Quer saber o que vai acontecer? Nada! O capitão deve ser (já foi) alocado em alguma atividade burocrática e a esquerda vai obter uma resposta pré formatada que nada revelará, do tipo: “As forças armadas atuam estritamente dentro dos limites estabelecidos constitucionalmente… “.

É assim que se trata com esse tipo de gente.

A Revista Sociedade Militar recebeu de colaboradores uma imagem do documento enviado pelo deputado do PSOL para o MIN. da DEFESA.

Antes que sabichões nos ataquem, avisamos que é documento ostensivo. Veja abaixo.

Texto do requerimento … solicitadas ao Sr. Ministro da Defesa. Exmo. Sr. Raul Jungmann, as
seguintes informações: 

1) O Ministério da Defesa confirma informações veiculadas pela imprensa nacional dando conta que o capitão de inteligência do Exército, Willian
Pina Botelho, se infiltrou em movimentos sociais e manifestações públicas ocorridas nas últimas semanas em São Paulo?

2) Que autoridade planejou ou autorizou as ações de infiltração para monitoramento de movimentos sociais? Há algum processo administrativo em curso nas Forças Armadas sobre o caso?

3) Foram informações repassadas pelo capitão de inteligência do Exército, Willian Pina Botelho, no dia 04.09.2016, que levaram à prisão 21 manifestantes em São Paulo? O Exército tem conhecimento que tais informações culminaram em uma operação ilegal e inconstitucional realizada pela Polícia Militar paulista, vulnerando o Estado Democrático
de Direito, conforme decisão do Juiz de Direito responsável pelo caso que determinou a soltura imediata dos jovens, Dr. Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo?!

4) Por que usar o Exército para monitorar movimentos sociais? Quais os objetivos do Exército com tais práticas5) O capitão Willian Pina Botelho, ou qualquer outro agente das Forças armadas, se infiltrou ou monitorou atividades de movimentos sociais como a Mídia Ninja, a Frente Povo sem Medo, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), a CUT ou a UNE? Algum Partido político foi ou está sendo monitorado pelo Exército?
6) Havia algum tipo de parceria ou convênio entre a Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo e o Exército brasileiro para tais monitoramentos?
7) Há quanto tempo o trabalho de monitoramento de movimentos sociais pelo Exército vem sendo realizado? Há outras operações deste tipo no Estado de São Paulo ou algum outro local do país?
8) Quantos agentes foram infiltrados pelo Exército com o objetivo de monitorar movimentos sociais?
9) Qual a base legal para infiltrar agentes do Exército nas organizações e movimentos sociais? Havia autorização judicial para tais práticas?
Justificativa
De acordo com matéria publicada no portal “Ponte”, no dia 09/09/2016, o capitão de inteligência do Exército, Willian Pina Botelho, utilizou aplicativo e redes sociais para se infiltrar em movimentos sociais. Para a reportagem: Natural de Lavras (MG), Willian Pina Botelho formou-se em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), ficou lotado inicialmente em Araguari (MG), onde organizava os leilões
dos materiais, e concluiu o mestrado em Operações Militares na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, na capital carioca. Em 2013, com mais dois colegas, publicou na revista militar A Lucerna um artigo, A inteligência em apoio às operações no ambiente terrorista, em que
alertava para os riscos de ataques terroristas no Brasil.

O oficial vinha atuando em São Paulo pelo menos desde o ano passado. Durante esse tempo, morou em um prédio da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 3249, no apartamento 906, que está em nome do general de brigada Manoel Morata Almeida, primeiro comandante da Base e Administração e Apoio do Ibirapuera. Ali, os funcionários do prédio o conhecem pelo nome verdadeiro e sabem que Botelho trabalha para o Exército.

Sob a falsa identidade de Balta, o militar buscava se aproximar de militantes de esquerda através de contatos nas redes sociais e da participação em manifestações e protestos. A máscara de Balta-Botelho, porém, caiu por terra no último domingo (4/9), quando a Polícia Militar mobilizou uma operação com ônibus, helicóptero e uma dezena de viaturas para prender 21 jovens que estavam reunidos no Centro Cultural São Paulo (CCSP), na região central, de onde pretendiam seguir para participar de um ato contra o presidente Michel Temer (PMDB), na Avenida Paulista.

Pelo tamanho do aparato mobilizado pela PM, os jovens perceberam que se tratava de uma operação planejada com antecedência e desconfiaram que devia haver alguém infiltrado no grupo passando informações à polícia. Como Balta foi o único detido que acabou liberado
logo em seguida pelos policiais, ficou claro que só podia ser ele. Questionado pelos colegas, Balta chegou a dizer que havia escapado por ter oferecido suborno aos policiais civis, mas a desculpa não convenceu ninguém.
Depois que o juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo mandou soltar os manifestantes presos e comparou a prisão sem provas dos jovens à ditadura militar, Balta apagou seus perfis nas redes sociais e sumiu, não sem antes anunciar que daria um tempo por causa de “pessoas que não entende a nossa luta” 1 .

… É inequívoco que o respeito aos Direitos Humanos deve reger as condutas do Estado Brasileiro em todas as suas ações. Não se pode tolerar que, 27 anos após a promulgação de nossa “Constituição Cidadã” a segurança pública no Brasil permaneça orientada pela “doutrina da segurança nacional” da ditadura militar de 1964-85. Esse paradigma tem como pedra angular a arraigada premissa – inconstitucional e antidemocrática – de que o cidadão portador de determinadas identidades (em especial o jovem negro, o “favelado”, o imigrante, o manifestante) é inimigo a ser controlado e até mesmo combatido, e não sujeito portador de direitos que devem ser garantidos. Diante da gravidade da questão, requeremos que o Ministério da Defesa, com a maior brevidade possível, responda ao presente pedido de informações.  Sala das Sessões, em 13 de Setembro de 2016. 
Ivan Valente

Revista Sociedade Militar

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