A prisão de três militares lotados no GSI, que administra a segurança da Pres. da República, além de controlar as atividades de inteligência no país, acende uma luz vermelha e levanta questionamentos importantes. Se for comprovada a acusação contra esses jovens, presos em flagrante, estará comprovado que pode haver falhas na escolha de membros de uma das equipes primordiais para a salvaguarda da vida dos membros do alto escalão do governo federal.
Os militares presos, todos na graduação de soldado, são do efetivo variável, ou seja, não seriam efetivados no Exército Brasileiro. Os soldados exercem função de auxiliar GR-1 na Presidência da República.
Presos em Brasília, os três MILITARES lotados no recém restabelecido Gabinete de Segurança Institucional, portavam armas funcionais – calibre 9mm – e crachás que os identificavam como seguranças da Presidência da República. Portanto, dando-lhes autorização para portar as armas em serviço.
Segundo informações recebidas pela editoria, os três estavam praticando roubos na região de Ceilândia em um automóvel Ford Fiesta. Seis vítimas e uma testemunha reconheceram os jovens como autores dos roubos. Eles estavam de serviço no GSI e teriam abandonado o local de trabalho para praticar os crimes.
Dois dos soldados presos têm seus nomes lançados no diário oficial em atos de nomeação para o Gabinete de Segurança Institucional.
Revista Sociedade Militar
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