Forças Armadas

A GLOBO quer BRIGA com a MARINHA? Emissora abre votação online contra a FORÇA

Rede GLOBO insiste em procurar BRIGA com a MARINHA do BRASIL

Militares da MB se movimentam e observam tudo que acontece na ORLA CONDE, zelando pela segurança das instalações militares e da própria sociedade que transita no local. Contudo, nas últimas semanas surgiu uma intensa campanha para que a Marinha retire as grades que isolam pontos sensíveis do local. Militares já explicaram educadamente que é necessário manter a segurança das instalações militares e da própria população.

Hoje (28/12/2016) a REDE de TV e JORNAIS chegou ao limite do ridículo e absurdo ao abrir uma enquete ONLINE para que os leitores cadastrados possam votar sobre a presença da força na ORLA CONDE, que fica praticamente dentro do distrito naval.

Quem conhece a MARINHA sabe que a força não entrará em briguinhas com emissora alguma. Se estão achando feio algumas grades colocadas não se surpreendam se de uma semana para a outra “aparecer” um muro de concreto de quatro metros de altura. A colocação de uma muralha deixaria tudo muito mais feio, mas também tudo muito menos trabalhoso e polêmico para os militares, que querem apenas fazer o seu serviço sem ser importunados.

A enquete é completamente absurda e tendenciosa, não tem como avaliar o pensamento da sociedade já que a questão é mal formulada. Quem responder que o lugar da MARINHA é na ORLA CONDE estará automaticamente negando que o lugar da força e nos QUARTÉIS ou NAVIOS.

Se a emissora desejasse mesmo saber se a sociedade aprova a presença da MARINHA na orla a pergunta deveria ser “Você a prova a presença da MARINHA na ORLA CONDE? SIM ou NÃO”

A enquete também não fornece resultados parciais, facilitando a manipulação de resultados.

Nas redes sociais do RIO circula uma carta elaborada por MILITAR da Reserva que irritou bastante os cabeças da rede de tv acima mencionada.

” Repasso a carta do AE G. Carvalho:

AS GRADES DA ORLA CONDE
No dia 15 de setembro de 2016 a sociedade brasileira foi surpreendida com a notícia de uma tragédia. Um dos principais atores da novela das 20h da TV Globo havia falecido, por afogamento, no rio que dava nome à novela, o Velho Chico.

Lembro-me que grande parte do noticiário sobre aquele infausto episódio, inclusive o da TV Globo e do jornal O Globo, era sobre a não existência, na praia onde os artistas foram tomar banho de rio, de avisos ou de sinalizações e obstáculos alertando sobre os riscos envolvidos em se banhar naquele local. A falta de alertas de segurança teria sido, segundo o noticiário, um dos fatores principais para aquele trágico acontecimento.

Avançando no tempo chegamos aos dias atuais. Tenho observado, pelo menos na última semana, um verdadeiro bombardeio daqueles mesmos órgãos da mídia, a TV Globo e o jornal O Globo, sobre o tema “as grades da Orla Conde”. São páginas inteiras no jornal e matérias em todos os noticiários da TV, pela manhã, à tarde e à noite.

O Brasil acaba de ser aquinhoado com o título de sede do maior ato de corrupção do mundo, e continuamos enfrentando problemas de toda ordem: políticos; econômicos; sociais; e éticos. Chego a ficar satisfeito com a importância que está sendo dado ao tema das grades, pois talvez isso possa ser um sinal de que todo o resto que vem acontecendo no nosso país está resolvido ou, como se diz na Marinha, está “tudo o mais está safo”.

Sabedor do preço do espaço e do tempo, tanto em um jornal de grande circulação, como é o caso, como no nosso principal canal de TV, fico me perguntando qual seria o real interesse por trás desse ataque maciço e até violento. Quais os reais interesses envolvidos nisso?
Em todas as reportagens, as pessoas entrevistadas pelos repórteres globais têm o mesmo entendimento do problema. Não existe, ou se existe não é mostrada, nenhuma opinião discordante daquela que está sendo defendida pela Globo. Muito estranho. Novamente, quais os reais interesses envolvidos nisso?

Eu, por exemplo, se fosse entrevistado, diria que a Marinha realmente se equivocou ao colocar grades na área do antigo estacionamento, e também na área frontal à igreja da Candelária. Ela deveria ter tido a percepção, o que aconteceu posteriormente, tanto que as grades foram retiradas, que embora existam compromissos não cumpridos pela Prefeitura relativos àquelas duas áreas, ao gradeá-las a Marinha estaria punindo o público, e não a Prefeitura. Além do mais, ali, pelo menos teoricamente, não existem riscos à segurança.

Mas esse assunto tem que ser tratado com seriedade, e não como fez uma determinada “autoridade municipal” ao dizer, em uma entrevista, que o estacionamento está pronto e só faltam as rampas de acesso.

É como se o médico, ao sair da sala de parto, anunciasse para a família: a criança já nasceu, agora só falta ela respirar. Ou está pronto, e pode ser totalmente utilizado, ou não está. Não há meio termo.

O mesmo se aplica à construção do novo refeitório. Segundo o mesmo burocrata, ficará pronto no final do primeiro semestre de 2017. Isso atende à Marinha?

Faço a pergunta que os repórteres globais não quiseram fazer: quais eram os prazos previstos? Quais os prejuízos e inconvenientes que os atrasos estão causando à Marinha? Retiradas as grades das áreas mais afastadas do mar, restam as que foram colocadas junto à orla, por questão de segurança. Isso foi feito após a inauguração, logo depois do início das Olimpíadas, tal o número de visitantes. Hoje, mesmo sem grandes multidões transitando pelo local, nada impede que uma criança, um idoso, ou até mesmo um jovem distraído com o seu celular possam se acidentar.

Outra “autoridade municipal”, ao ser entrevistada em um dos noticiários da TV Globo, declarou que se fosse realmente necessário colocar grades na orla, teríamos que também colocá-las junto ao meio fio das calçadas, pois as pessoas também podem tropeçar e cair. Que comparação brilhante!

Em caso de acidente, acho que não existem dúvidas de qual seria a instituição declarada pela mídia como culpada e responsável. Enquanto as autoridades municipais não respondem a um ofício da Marinha propondo o estudo de uma solução alternativa à colocação das grades na orla (proposta feita há muito tempo e até agora sem resposta), só vejo uma solução. Basta a Prefeitura fazer uma declaração pública, que também poderia ser assinada pelas Organizações Globo, eximindo a Marinha de qualquer responsabilidade por acidentes ocorridos na orla, como possíveis quedas no mar, e suas consequências.
R. de G. Carvalho.”

Veja o Recado do Comandante Parabordo para a REDE GLOBO

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar