Delações confirmam que almirante teria recebido 4.5 Milhões de EUROS, o equivalente a cerca de 15 milhões de reais. O TCU apurou que na obra de construção da base/estaleiro da Marinha em Itaguaí, houve sobrepreço de mais de 400 milhões de reais.
Dois substanciosos pagamentos não contabilizados oficialmente pela empresa Odebrecht foram realizados para o empresário José Amaro Pinto Ramos e para o ex-presidente da Eletronuclear, o ALMIRANTE Othon Pinheiro da Silva.
Essas informações fazem parte das negociações da delação do executivo Luiz Eduardo Soares, um funcionário de Setor de Operações Estruturadas, com os investigadores que trabalham no operação Lava-Jato. Segundo jornais de hoje, também teriam participado das operações envolvendo o projeto do submarino os executivos Benedicto Júnior, que foi presidente da Odebrecht Infraestrutura, e Fabio Gandolfo, o representante da Odebrecht na Marinha para o Prosub e na Eletronuclear.
A MARINHA do Brasil fala com orgulho do projeto do submarino nuclear. Muitos militares e civis trabalham de maneira honesta e desinteressada para que o sonho se torne realidade. A força inclusive recebe estudantes de escolas públicas para conhecer maquetes e a estrutura ja construída. Contudo, ao que parece a grande obra, anseio de militares e especialistas em defesa, se tornou mais um subterfugio para gente desonenta encher os bolsos de dinheiro, incluindo aí militares de altos postos.
Revista Sociedade Militar
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