Militares da MARINHA “convivem” com “vizinhos” armados com fuzis de alto poder de FOGO. O que fazer?

Militares da MARINHA “convivem” com “vizinhos” armados com fuzis de alto poder de FOGO. O que fazer?

São duas horas da tarde, o marinheiro de serviço na guarita do CIAA no muro ao lado da Favela Marcílio Dias apenas observa um criminoso armado com fuzil 7.62 dar uma “mijada” no poste. O marujo fotografa a situação. A imagem registra um jovem marginal que faz suas necessidades fisiológicas com toda tranquilidade, de costas para o militar armado e ao lado de um quartel que arregimenta centenas de militares.

O Centro de Instrução Almirante Alexandrino – Centro de Formação de Militares da Marinha – fica no Rio de janeiro, na Avenida Brasil. Há décadas os militares que ali servem testemunham o crescimento da criminalidade na favela ao lado, que ironicamente tem o nome de um dos grande ícones da Marinha do Brasil, Marcílio Dias.

Marcílio Dias foi ferido ao lutar contra 4 inimigos que pretendiam derrubar a bandeira do Brasil hasteada na Corveta Parnaíba.

Qual o procedimento correto? O que se deveria fazer numa situação como essa?

O cidadão comum, civil, que vê a imagem e lê o texto, responderia que o militar de serviço deveria dar voz de prisão para o marginal e determinar que fique parado no local até que a polícia ou a escolta do quartel chegue para detê-lo. Contudo, não é isso que acontece. Ninguém admite, pouco se comenta sobre esses casos, mas o que se faz normalmente é apenas manter a chamada “convivência pacífica”.

“Dos muros pra fora a gente não se mete”, diz um marujo que serve no local. "eles não se metem com a gente, não querem prejuizo para seu negócio".

O risco de conviver ao lado de uma favela desse tipo é que eventualmente um dos marginais resolva atirar contra os militares por vingança, por ordem de um "superior" pelo fato da Marinha atuar em ações GLO ou por qualquer outro motivação.

Ninguém tem como prever uma situação dessas, que na verdade é vista como improvavel porque certamente provocaria prejuizo ao tráfico por conta da operação policial que se seguiria. Contudo, a verdade incontestável e incômoda é que se suporta a ilegalidade. A Marinha convive "amistosamente" com marginais fortemente armados bem ao lado de seus quartéis apenas confiando na hipótese de que nada de grave ocorrerá porque "eles não querem ter prejuizo".

Imagem recebida pelo whatsapp e imagem de google https://www.google.com.br/maps/@-22.8232247,-43.2719837,3a,60y,90t/data=!3m6!1e1!3m4!1s7iTOHJM_K3k39I06tDPJow!2e0!7i13312!8i6656 

Revista Sociedade Militar

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