Forças Armadas

Oficiais de “Ala Jovem” da MARINHA acreditam que CLUBE NAVAL deve aumentar INFLUÊNCIA POLÍTICA

Oficiais de “Ala Jovem” da MARINHA acreditam que CLUBE NAVAL deve aumentar INFLUÊNCIA POLÍTICA

"Clube NAVAL… forte instrumento de luta por direitos dos militares"

Revista Sociedade Militar – Já faz mais de duas décadas que os presidentes eleitos do Clube naval têm sido oficiais generais. Atualmente o Clube é presidido pelo Vice-Almirante Paulo Frederico Soriano Dobbin.

Recebemos um e-mail importante, do Capitão de Mar e Guerra Sergio Pedrosa. Ele preside a chapa Tradição e Juventude, que concorre nas próximas eleições para administrar a referida instituição. Pedrosa propõe inovações importantes e, entre tantas, destacamos o resgate da influência política do Clube dos Oficiais da Marinha.

Se no Clube Naval e demais clubes de oficiais for confirmada nas urnas a tendência de buscar-se aumentar a ação política por meio de uma diretoria mais viril, ágil, queremos crer que em breve possuiremos instituições mais aguerridas não só na luta pela dignidade da classe, mas pela moralização do país como um todo.

Pedrosa monta uma diretoria "jovem" – formada pro oficiais superiores – mas já ressaltou que o CLUBE sempre contará com a sabedoria dos ALMIRANTES nos conselhos.

"(…) os Almirantes são e serão sempre necessários, na verdade essenciais, e muito bem vindos. A construção de uma boa edificação se inicia com uma sólida base e no nosso caso a base para uma boa Diretoria são os seus Conselhos Diretor e Fiscal. Um Clube com as nossas tradições jamais poderá prescindir de seus Almirantes em sua base."


Abaixo o texto do Cmt Pedrosa

Eleições do Clube Naval – Por que ser Sócio do Clube Naval?

Não fique com o pensamento no que ainda não aconteceu, o Clube Naval é um forte instrumento de luta por direitos dos militares e, ao mesmo tempo, tem a função de amenizar os impactos do custo de vida, oferecendo vantagens e benefícios para toda família. Além de promover o congraçamento social de seus associados, proporcionando-lhes atividades recreativas, culturais, esportivas, artísticas e sociais e intercâmbio com a sociedade em geral.

Qualquer coisa que formos fazer, só começamos quando acreditamos que vai dar certo. Pretendemos tornar o Clube em uma ator político dinâmico com ações voltadas para a proteção e melhoria de vida de seus associados.

Além disto, o Clube Naval deverá representá-lo perante diferentes instâncias do governo e da sociedade, aumentando o reconhecimento público e a credibilidade para com os militares.
Por fim, faço um apelo àqueles que podem, mas que por algum receio ainda não vieram para o nosso quadro de associados, e em especial aos oficiais que por algum motivo no passado deixaram as nossas fileiras, voltem e nos de, novamente, a alegria de sua convivência.

Façam valer a nossa origem somos do mar e a nossa Praça D'armas é o nosso Clube. 
Vamos nos comprometer em fortalecer o Clube Naval! A sua opinião é o nosso cartão de visitas, vamos aderir e mostrar que o "homem" do mar não se engana em terra, o Clube uma extensão de nossa casa e de nosso trabalho, mas, principalmente, é um guerreiro por nossas causas!

CHAPA TADIÇÃO E JUVENTUDE – NAVEGANDO PARA UM BRASIL MELHOR / Claudio Pedrosa de Oliveira / Capitão-de-Mar-e-Guerra RM1

 

Em texto publicado nas REDES sociais há duas semanas o Comandante Pedrosa relembra momentos em que o Clube Naval foi ator político influente.

"O Clube Naval teve como primeiro presidente eleito o então Capitão-de-Fragata Luís Filipe Saldanha da Gama e embora, e como ele tivemos outros presidentes que também não era oficiais generais, como o Capitão-de-Mar-e-Guerra Custódio José de Melo que era presidente do Clube Naval e foi aclamado vice-presidente do Clube Militar em sua fundação em 26 Jun 1887. Que alias à época funcionava como um órgão político e porta-voz da categoria.

A história de nosso Clube está repleta de movimentos políticos relevantes dos quais podemos relembrar alguns segundo o artigo CLUBE NAVAL de Sergio Lamarão/ Inoã Pierre Carvalho Urbinati:

• Mensagem enviada ao Marechal Deodoro da Fonseca presidente do governo provisório na proclamação da República, – época na qual os oficiais estavam ganhando pouco, perderam a contrapartida do prestígio social e foram afastados do poder político -, documento no qual continha críticas ao Visconde de Ouro Preto por seus posicionamentos contra os militares; 
• No episódio da Revolta da Armada, que se desenrolou entre setembro de 1893 e março de 1894, a prisão do então presidente do Clube Naval, Eduardo Wandenkolk, acusado de dar apoio aos revolucionários federalistas do Rio Grande do Sul;

• Na Revolta da Chibata, em novembro de 1910, o Clube Naval também fez a sua declaração pública;
• Em outubro de 1924, o Presidente do Clube Naval o Capitão-de-Mar-e-Guerra Protógenes Guimarães, chefiou uma conspiração contra Bernardes e terminou preso;
• Em março de 1935, o Clube Naval abrigou uma reunião de militares da Marinha e do Exército, presidida pelo capitão de corveta Mário Midosi Chermont, na qual se criticou abertamente o projeto da Lei de Segurança Nacional em votação no Congresso;
• No período imediatamente anterior ao movimento militar de 1964, o Clube Naval participou diretamente da vida política brasileira e seu presidente era o CMG João Marcos Dias; e
• O golpe que derrubou Goulart, em 31 de março, contou com pleno apoio do Clube Naval, que participou diretamente das ações militares, dirigindo, inclusive, a ocupação do prédio do Ministério da Marinha.

Revista Sociedade Militar – A Revista Militar do Brasil – O Ser Humano é nossa maior ARMA

– Eleições para o Clube Naval – Chapa Clube NAval

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Sociedade Militar