Forças Armadas

Estão fechando os quartéis. Grande mídia esconde o movimento que cresce no RIO

Elas querem fechar os quartéis. Globo e grande mídia escondem, mas a intenção é essa no RIO. Veja dados e imagens.

Desde o início da semana que a grande mídia tem dito que são apenas boatos as notícias sobre manifestações de familiares de policiais militares do Rio de Janeiro. O próprio comando chegou a dizer que nada estaria acontecendo. Contudo, vimos que desde ontem as frentes de vários quartéis da polícia militar estão fechadas por grupos de familiares.

A polícia desde ontem se preparou e algumas viaturas foram deixadas em locais estratégicos justamente para driblar as barreiras que seriam construídas pelas esposas e familiares. Portanto, é verdade que no Rio de janeiro ha policiamento ostensivo QUASE normal.

Hoje pela manhã o comando da polícia militar admitiu que existe sim um movimento, mas disse que isso não tem atrapalhado o policiamento ostensivo.

Pelas conversas nas redes sociais o que se percebe, além da indignação pelos salários atrasados, assistência médica precária etc., é o fato de os policiais e familiares se sentirem abandonados pela própria sociedade, que permite que a categoria seja achincalhada pela mídia praticamente todos os dias. Quando morre um meliante grupos de direitos humanos correm para o local e grande parte da mídia faz a cobertura no sentido de quase sempre procurar culpados entre os policiais. Quando morre um policial não "aparece ninguém" dos diretos humanos para sequer dar os pêsames.

É o momento de refletir o quanto deixamos a família militar "de fora" da nossa sociedade. Destituidos de direitos fundamentais como direito a greve, sindicalização, horas extras, periculosidade e até habeas corpus, os militares, tanto policiais quanto das forças armadas, foram aos poucos sendo colocados de lado.

A sociedade hoje enxerga como "normal" o fato de homens e mulheres morrerem todos os dias em prol de sua segurança. Eles são escravos ou animais, descartados aos montes em prol de nosso conforto?

Se hoje vivemos essa crise é porque algo está muito errado, e os culpados não são os militares.

Militar das Forças Armadas na reserva ouvido pela Revista Sociedade Militar lembra que os Militares do Espírito Santo já estão sendo enquadrados por crimes militares como motim e que isso tem potencial para gerar consequencias em todo o país.  "… que o BRASIL se prepare, passamos por um momento crítico. Se policiais de vários estados resolverem parar em solidariedade a seus companheiros do ES podemos passar por uma crise inimaginável em nosso país."

Não há sinais de que as manifestações tendem a se esvaziar e já se sabe de movimentações para ampliar “os cercos”, fechando portões laterais e estreitando as possibilidades dos militares saírem das unidades para realizar o patrulhamento normal no Rio de janeiro. Como as articulações e estratégias são predominantemente combinadas pelas redes sociais é muito difícil para as autoridades identificar lideranças. Até banheiros químicos foram providenciados para alguns piquetes.

Ha informações de que alguns policiais foram presos por incitação ao movimento, como a Capitã Ana Paula Moutinho, elogiada em passado recente em vários programas de TV.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar