Forças Armadas

EUA e Inglaterra boicotam reunião da ONU sobre proibição de armas nucleares.

EUA e Inglaterra boicotam reunião da ONU sobre proibição de armas nucleares.

Revista Sociedade Militar – Se iniciaram ontem, segunda-feira (27/03/2017), as reuniões da ONU sobre proibição de armamento nuclear. Contudo, Estados Unidos, Rússia, China e outras nações com armamento nuclear consideram impraticável a proposta e sequer enviaram representantes para a ONU

Os defensores de um novo pacto acreditam que é o momento de lutar para a completa eliminação das armas nucleares, acreditam ainda que o tratado de não proliferação, assinado faz mais de 50 anos, não deu certo.

Kim Won-soo, subsecretário da ONU, disse: "a necessidade de progresso no desarmamento nuclear poucas vezes foi tão urgente como é hoje".

Nessa terça-feira o general do Exército Curtis M. Scaparrotti, chefe do Comando Europeu dos EUA e comandante supremo aliado da Otan declarou publicamente na Casa Branca: "Meu ponto de vista é que a proibição de armas nucleares não é realista"

Mais de 100 países votaram a favor de uma resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas no ano passado para iniciar as discussões. Brasil, Áustria e Holanda estavam a frente do movimento.

Potencias nucleares, como os EUA, acreditam que deve-se fazer uma abordagem mais gradual sobre a questão.

"Como mãe e como filha, não há nada que eu queira mais para minha família do que um mundo sem armas nucleares, mas nós temos que ser realistas", disse a embaixadora dos Estados Unidos, Nikki Haley.

A embaixadora disse também que um tratado desse tipo desarmaria as nações honestas e deixaria armadas as nações que não cumprem acordos, como a Coréia do Norte.

"É muito difícil eliminar um armamento que você não proibiu primeiro", declarou Beatrice Fihn, diretora executiva da Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares.

As negociações visam criar "um instrumento juridicamente vinculativo para proibir as armas nucleares, levando à sua eliminação total". Os apoiadores esperam que um documento seja assinado em julho.

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