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Duas mulheres conseguem completar o curso de RANGERS – Militares – MUNDO

Duas mulheres conseguem completar o curso de RANGERS

Duas oficiais de infantaria conseguiram completar o rigoroso curso dos RANGERS nessa sexta, 31 de março de 2017. Desde 2015 nenhuma mulher conseguia completar o curso. 117 homens se formaram.

As duas são oficiais de infantaria e segundo o exército o curso faz parte de seu currículo: “Essas duas mulheres haviam se formado anteriormente no Curso de Líderes de Oficiais Básicos de Infantaria e continuaram seus cursos, incluindo o curso de liderança do Exército e a Escola de Rangers do Exército dos EUA”.

O  total de mulheres qualificadas nos RANGERS chega agora a cinco. O curso é  considerado como um dos mais duros testes físicos e mentais do planeta.

Após realizado a graduação básica de oficiais, os futuros líderes de pelotão de infantaria passarão o próximo ano em uma série de escolas e treinamento, desde as escolas Ranger e Airborne até o Stryker Leader Course e o Mechanized Leader Course. 

Uma vez que estiverem prontas para as funções a desempenhar, as oficiais serão enviadas para as bases militares em Fort Bragg, na Carolina do Norte, ou Fort Hood, no Texas. Nesses locais o Exército está implantando seus primeiros pelotões de infantaria mistos, integrados por militares de ambos os sexos.

As bases de Fort Benning’s One Station Unit Training, já estão admitindo em escolas combinadas básicas e avançadas para recrutas de infantaria militares do gênero feminino.

Também nesse local estão as capitãs Capt. Kristen Griest e Shaye Haver, as duas primeiras mulheres a terminar a escola Ranger, em agosto de 2015. Dois meses depois, outubro de 2015, Lisa Jaster se formou no curso de RANGERS.

A Revista Sociedade Militar ouviu um militar da Marinha oriundo da Base Almirante Castro e Silva, sede do MEC, curso de forças especiais reconhecido como um dos melhores do planeta: “é inevitável, é uma tendência irreversível. Porém, gradual. O Brasil não vai ficar de fora. Não ha o que discutir, as mulheres são tão capazes quanto os homens. Maternidade e casamento, fatores antes vistos como algo que poderia contingenciar a participação em unidades operacionais, não são mais um problema no presente”. Disse.

Faz apenas um mês que foi transferida para a reserva a primeira mulher a comandar uma brigada em Combate. A general Heidi V. Brown, que no Iraque em 2003 comandou a 31ª Brigada, em seu discurso de despedida deu um recado importante.

Não importa se é gênero, raça, religião, seja o que for, apenas me dê uma chance e me trate como todo mundo”.

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Sociedade Militar