Paradoxal! COMANDANTE do EXÉRCITO fala contra CANDIDATOS que se opõem ao “POLITICAMENTE INCORRETO”

Paradoxal! COMANDANTE do EXÉRCITO fala contra CANDIDATOS que se opõem ao “POLITICAMENTE INCORRETO”

Villas Bôas, comandante do Exército, talvez o mais “comunicativo” general dos últimos anos, em entrevista concedida a VEJA, falou sobre certo “PERIGO” de surgirem no país líderes políticos “incorretíssimos”, mas que correspondem ao inconformismo das pessoas.

O general tem deixado claro que não há atalhos fora da Constituição, que o povo deve ser o protagonista das mudanças e que as forças armadas são as guardiãs da democracia. Tem também declarado que o Brasil é nivelado por baixo no que diz respeito à ética e MORAL e não tem um mínimo de disciplina social.

É a segunda vez que o GENERAL fala sobre o assunto. Na primeira ele advertiu contra candidatos de “caráter populista”. Ontem, como acima mencionado, ele disse que há um risco nesses candidatos populistas com discurso político “incorretíssimo”.

Há apenas alguns dias, durante cerimônia de entrega de medalhas o General disse que o país vive uma crise moral sem precedentes e entregou medalha ao Juiz Sergio Moro, que talvez seja o magistrado visto como protagonista das atitudes “politicamente” mais “incorretíssimas” dos últimos tempos ao jogar a cadeia vários dos "heróis da esquerda".

Por tudo isso, chega a ser preocupante e de certa forma paradoxal que o referido general de Exército, que deixa claro que as Forças Armadas não devem se imiscuir no processo político e acaba de declarar que o Exército trabalha "no sentido de ser um protagonista silencioso", repentinamente “lance ao vento” avisos quanto a líderes que justamente se oponham ao discurso de esquerda, que lançou o Brasil no caos moral e social que ora vivemos e que ele mesmo declara reconhecer que é o principal problema do país.

O discurso do oficial já tem sido usado pela esquerda que passou a dizer que o "EXÉRCITO se Opõe a CANDIDATURA de Jair BOLSONARO"

Em tempo… Em evento no SUL, Romero Jucá disse que em 2018 não pode ser eleito um político "nem justiceiro nem bravateiro". Jucá não se referia a Bolsonaro (ou talvez sim), mas a maioria achou que falava de Dória, outro potencial candidato visto como um perigoso politicamente "incorretíssimo".

Robson A.DSilva – Militar R1, Cientista Social – Texto de Opinião / 
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