POLÍCIA, BOMBEIROS, SEGURANÇA PÚBLICA, GUARDA MUNICIPAL

INTERVENÇÃO MILITAR em presídio. POLÊMICA CRESCE e juízes querem explicações.

Associação NACIONAL de MAGISTRADOS em POLÊMICA com o EXÉRCITO por causa de “intervenção militar” em PRESÍDIO NO ACRE

O juiz usou contra o GENERAL o termo “insurgência”, que significa REBELIÃO

“O senhor esteve lá com ordem de quem?” Perguntou o GENERAL

“Com ordem de ninguém, eu sou JUIZ”, respondeu o magistrado.

O magistrado disse que queria conversar em reservado com o MILITAR. O general respondeu que preferia conversar na presença de testemunhas. A conversa foi gravada e divulgada pela associação de juízes.

Como colocado pela Revista Sociedade Militar nessa quarta-feira, o general José Eduardo Leal de Oliveira, que impediu um magistrado do ACRE de entrar em presídio foi bem claro, ele disse que deveria zelar pela integridade de todos os presentes. “a partir do momento em que eu piso no presídio eu sou o responsável por essa área, disse o GENERAL… essa operação não tem nada a ver com lei de execução penal… Há uma intervenção militar aqui”.

“o senhor NÃO está autorizado a se dirigir ao local da operação”, disse o GENERAL.

“_ Já fui na Policia Militar”, disse o juiz.

“a polícia militar está sob o meu comando… a polícia militar do estado do ACRE não tem competência para dizer ou fazer nada sem a minha ordem”, respondeu o GENERAL.

O presidente da associação nacional de juízes fez declarações onde diz que é: “inconcebível que o ocorrido represente a posição oficial do Exército brasileiro”. O magistrado disse ainda que a Associação vai tomar as medidas cabíveis “para que haja um perfeito esclarecimento sobre a conduta do responsável pela ação”. Em nota oficial a associação de JUÍZES diz que quer uma retratação.

“… A ANAMAGES repudia essa ação desrespeitosa e garante à Magistratura Estadual que está providenciando todas as medidas cabíveis para repreender os responsáveis pela atitude contra o Magistrado, além de esperar retratação formal pelo ato que feriu o Tribunal de Justiça do Acre, o Poder Judiciário brasileiro, a ANAMAGES e, sobretudo, o Estado Democrático de Direito.”

VEJA: ALTO COMANDO DO EXÉRCITO ELOGIA GENERAL QUE BARROU JUIZ NO ACRE

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar