Terrorismo, inteligência, contrainteligência

Forças Armadas – GLO – panfletagem.

Forças Armadas – GLO – panfletagem. Cenas comuns no RIO: “Caminhão roubado tem carga distribuída em comunidade carioca. Cidadãos compram mercadoria barata em feiras livres”

As ações realizadas pelas FA e demais órgãos ligados à segurança pública têm ajudado bastante a diminuir a sensação de insegurança no RIO DE JANEIRO. Todavia, como se faz em qualquer guerra, é preciso que se realize ações inteligentes e não necessariamente armadas.

Nas grandes guerras, antes de ocupações importantes, aviões atiravam panfletos para conscientizar a sociedade do que era o melhor para todos.

No RIO de JANEIRO deve-se o mais rápido possível iniciar uma campanha midiática – didática que mostre para a sociedade que aqueles cidadãos que aceitam “presentes” roubados ou que compram mercadorias a baixíssimos preços em transportes coletivos, camelôs e feiras livres são co-responsáveis pela onda de assaltos, mortes de funcionários de transportadoras e encarecimento das mercadorias.

Se não houver quem compre não haverá quem venda e não haverá quem roube.

Maurício MENDONÇA, delegado no RIO, explica que quem compra material roubado pode ser preso. “… Quem adquire esse tipo de mercadoria também é um receptador. As pessoas têm de ter em mente que alimentam um ciclo vicioso. Estão estimulando que uma arma seja posta na cabeça de um trabalhador.

Uma embalagem com 400g de leite em pó pode ser comprada em feiras e transportes coletivos do RIO por cerca de 5 reais. No supermercado o material custa de 9 a 10 reais. Alguém consegue acreditar que a mercadoria tem boa procedência? Claro que não. Não ha mais ingênuos. 

Nem sempre há tempo para ser sutil. A urgência é que define o quanto direta e impactante devem ser as mensagens. Ha algum tempo se viu nas TVS uma campanha contra furto de sinal de TV a cabo. A campanha mostrava que um pai dava mau exemplo para os filhos ao usar TV pirata. 

É necessário iniciar uma grande campanha de conscientização agora. Precisamos parar de tratar os cidadãos como crianças, temos que fazer as pessoas pensar nisso e responsabilizar quem tem que ser responsabilizado.

Uma esposa precisa começar a questionar o marido que chega com material comprado no trem. Um vizinho deve ser criticado se diz a você que no lugar tal estão vendendo sabão em pó pela metade do preço. 

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar