POLÍCIA, BOMBEIROS, SEGURANÇA PÚBLICA, GUARDA MUNICIPAL

Policial empurra mulher. Agente em situação de extrema tensão é desrespeitado por populares e acaba preso

Policial em situação de extrema tensão é abordado por populares e acaba preso

Você está em uma guerra. A qualquer momento, de um beco ou de dentro de um barraco pode sair um marginal e esvaziar em você um carregador de AK-47. Aparece uma mulher e te diz que você mesmo, um policial, é o culpado pela morte de dezenas de policiais todos os meses, entre eles vários irmãos que já combateram junto com você. Ela repete que é por causa do seu modo de ser que policiais morrem assassinados.

Exige-se que todos sentidos do POLICIAL estejam preparados para exercer a violência em nome da lei, para agir de forma enérgica, defender moradores e a sua própria vida. Mas, a sociedade parece acreditar que ele tem que encontrar um local em seu cérebro para ser delicado, usar de toda a educação que sua mãe te deu e então responder com toda a amabilidade a uma moradora de comunidade que insiste em atrapalhar o andamento do seu serviço, colocar em risco a equipe e, inclusive, a autoridade do policial frente à população local.

Além daqueles que estão ou já estiveram com armas nas mãos em situações de tensão, poucos demonstram capacidade de avaliar com precisão o que se passa dentro da mente num momento como esse e como se responderá aos estímulos. É uma completa falta de inteligência criar uma discussão com policial em serviço, independente do motivo.

O morador não tem que criticar o policial, a reclamação para ser eficaz deve ser registrada na delegacia, no quartel da polícia militar, na corregedoria etc.

A editoria da Revista Sociedade Militar observa que os grande veículos de comunicação não abordam a situação da maneira correta. Os policiais do estado do Rio de JANEIRO estão sob forte tensão, eles são caçados quando estão de serviço e quando estão de folga. No que diz respeito ao policial as entidades de direitos humanos e “especialistas” em segurança não manifestam a mesma visão compreensiva que têm ao analisar ações de criminosos.

Como cientista social e militar não poderia deixar de citar VIEIRA (2008), que diz: “convivência diária com a injustiça social, violência urbana e, sobretudo, com o risco de matar ou morrer no atendimento a ocorrências, influencia consideravelmente o comportamento, as decisões e a forma de ver, ouvir e entender as realidades da vida“.

Portanto, punir o policial pode não ser a ação mais correta nesse momento. Isso afeta o moral da tropa como um todo. Ninguém aguenta 24 horas por dia sob tensão, em um momento o ser humano explode, reage a estímulos de forma muito mais violenta, o que leva a ocorrer esse tipo de coisa.

O RIO DE JANEIRO já chegou no seu limite, mas insiste-se em fazer vista grossa para toda a situação.

Aos poucos a sociedade parece acordar e já se percebe muitas opiniões a favor dos policiais.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar