Forças Armadas

Comissão de DEFESA NACIONAL se reúne para discutir a CRISE na VENEZUELA

Comissão de DEFESA NACIONAL se reúne para discutir a CRISE na VENEZUELA

Na segunda reunião que discute o tema, realizada nessa quarta-feira no SENADO. Além de Celso Amorim, o debate dessa quarta-feira (04/10/2017) contou ainda com a participação do sociólogo e especialista em Relações Internacionais Marcelo Zero.

Amorim e e Zero disseram que Brasil deve atuar como um moderador nessa crise e enfatizaram que a Venezuela é uma nação estratégica para a integração da América Latina. O sociólogo disse que uma aproximação do Brasil nada teria a ver com abraçar ou não o bolivarianismo.

“esta aproximação não tem relação com o bolivarianismo, mas com os interesses nacionais do Brasil. Precisamos estar atentos para o risco de internacionalização do conflito e de uma guerra civil aberta”.

O sociólogo, que é assessor do Partido dos Trabalhadores no SENADO destacou, entre vários, dois pontos que considera mudanças de paradigma. O primeiro seria a ameaça de intervenção militar feita pelos EUA, que segundo ele jamais foi dirigida a um país da América do SUl e o segundo ponto seria a realização de exercícios militares com forças armadas norte-americanas na Amazônia

Em audiência no SENADO ha algumas semanas o general Villas Bôas mencionou que militares dos EUA participariam apenas como observadores de manobras com viés humanitário a ser realizadas na Amazônia.

Na CREDN Zero diz que o BRASIL se auto-excluiu da possibilidade de participar da solução dos problemas da Venezuela e que isso afeta a integração regional. O sociólogo diz que o país tem possibilidade de entrar numa guerra civil aberta. Zero em sua fala disse que a proximidade que o país comandado por MADURO tem com países como China e Rússia pode ser um determinante para que EUA não cumpram suas ameaças de intervenção.

Amorim, que foi chanceler no governo LULA e Ministro da DEFESA de Dilma Rousseff, se posicionou contra o fato de TEMER ter endurecido o discurso contra Nicolás Maduro.  Disse: “precisamos favorecer o diálogo, pois não interessa para ninguém a instabilidade venezuelana. Isso traria enormes problemas para toda a região”.

Revista Sociedade Militar 

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Sociedade Militar