Política Brasil

40% são pró-intervenção. Prevendo novas manifestações o comandante do Exército tenta desestimular o pleito.

40% são pró-intervenção. Prevendo novas manifestações o comandante do Exército tenta desestimular o pleito.

O comandante do Exército Brasileiro, General Villas Bôas, mais uma vez mencionou seu posicionamento acerca da chamada intervenção militar. Nessa terça-feira – 23/01/2018 – o general disse que a existência de setores da sociedade que pedem intervenção militar no Brasil sinaliza a gravidade dos problemas que o país enfrenta.

“Isso, na minha opinião, é um termômetro da gravidade do problema que estamos vivendo no país. Intervenção militar seria um enorme retrocesso”. O militar fez uma palestra no Seminário Brasil, realizado na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

Diante das polêmicas que cercam o julgamento do ex-presidente LULA o oficial general parece crer que seu discurso atenua de alguma forma o provável aumento do clamor pela intervenção quando a sociedade perceber que LULA não sairá do TRF4 preso, que terá ainda outras oportunidades de recorrer ou, pior, pode-se ver a decisão postergada por conta de um pedido de vista por parte de algum desembargador.

Não há como negar que os resultados do julgamento de LULA e o desenrolar da disputa eleitoral de 2018 podem aumentar a desilusão da sociedade com a classe política brasileira, aumentando mais ainda a percentagem de cidadãos que não enxergam mais uma solução democrática para o país. 

É cada vez maior o número de pessoas que acredita que se a esquerda radical reassumir o controle o Brasil sofrerá um rápido processo de venezuelização… Grande parte dos eleitores de Bolsonaro têm em seu candidato a única solução para o caos no Brasil e se o mesmo não for eleito é inevitável que muitos se juntem ao exército pró-intervenção militar… muitos já falam que é o Bolsonaro ou a intervenção. Prevejo que esse movimento aumentará muito nos próximos anos… “, diz um militar ouvido pela Revista Sociedade Militar, ele é sediado no Rio de Janeiro que acompanha o movimento intervencionista de perto.

Revista Sociedade Militar

 

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Sociedade Militar