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Racismo e intervenção MILITAR! Tudo a ver, na visão deles.

Racismo e intervenção MILITAR! Tudo a ver, na visão deles

Para um militar das Forças Armadas compromissado com o país e acostumado a desempenhar tarefas muitas vezes perigosas, é extremamente complicado compreender como uma universidade pública, mantida obviamente com dinheiro público, permite que se “discuta” algo tão descabido como o tema RACISMO E INTERVENÇÃO MILITAR.

O evento com o tema acima mencionado ocorre nessa sexta-feira, 9 de março no auditório 91 da UERJ, famoso por abrigar militantes de esquerda. No mesmo espaço se reuniram há 3 anos militantes que defendiam as ações de Nicolás Maduro, que na época já se mostravam desastrosas e hoje fazem com que venezuelanos de todas as classes sociais abandonem o país no que – sem sombra de dúvidas – já se configura como o maior êxodo ocorrido nas Américas.

Produção científica

A coisa beira o absurdo e causa desapontamento ver tamanha FALTA DE FOCO em aplicar tempo e dinheiro em atividades que realmente possam gerar crescimento para o nosso país.

Para um acadêmico mediano a problematização de qualquer assunto, por mais irrelevante ou absurdo que seja, é coisa relativamente fácil. É possível criar uma tese com centenas de páginas sobre assuntos como “Personagens emolduradas: os discursos de gênero e sexualidade no Big Brother Brasil 10” ou “Funk, religião e ironia no mundo de Mr. Catra”. Portanto, nada impede que – em nome da ciência e seguindo essa mesma linha de problematização do nada – discuta-se temas como “Controle social da população negra por meio dos MILITARES em intervenção no Rio de JANEIRO” e coisas do gênero.

Infelizmente o Brasil tem caminhado a passos largos para a retaguarda das estatísticas de produção científica útil à humanidade. Seria bom que autoridades estivessem atentas a isso. O número de artigos, teses e dissertações tem aumentado, e isso é festejado pelos chamados progressistas, mas – importante ressaltar – a relevância da produção científica brasileira tem diminuído.

Abaixo a Revista Sociedade Militar mostra alguns gráficos. Observe a imagem que mostra que o Brasil está em 13º em produção científica. A informação do CAPES, foi republicada em vários sites “progressistas”, entre eles o 247. No lado direito está o gráfico publicado pela FOLHA que mostra a pouca relevância dessa produção científica.

Em outras palavras: Do muito que se escreve no BRASIL, POUCO se aproveita.

Militares e racismo

Acostumado a olhar as pessoas como pessoas, e não pela cor da pele, cor dos olhos ou por quaisquer outras características exteriores, a ver companheiros ser promovidos unicamente por conta de seu esforço pessoal ou punidos unicamente por conta dos erros cometidos fica complicadíssimo atribuir a outra motivação que não a de ganhar status político a onda de atividades contraproducentes realizadas principalmente no Rio e SÃO PAULO após a denominada INTERVENÇÃO no Estado do Rio de Janeiro.

Militares do alto escalão, como o General de Exército Augusto Heleno, acreditam que a grande mídia poderia dar sua parcela de contribuição para que a ação dos militares no RIO não seja interpretada de forma equivocada pela sociedade. Heleno sugeriu nessa quarta-feira na URCA, em evento na Escola Superior de Guerra, que a mídia ajude a dizer que a intervenção que ora ocorre no Rio de Janeiro não é uma Intervenção Militar.

O vereador carioca RENATO CINCO, do PSOL, é um dos divulgadores de evento que nessa próxima sexta feira vai discutir – pasmem – as relações entre a INTERVENÇÃO no Rio de JANEIRO e o RACISMO.

Posso afirmar que as atividades das forças armadas no RIO DE JANEIRO e em qualquer outro front para o qual forem designados os militares, jamais impactam, são derivadas ou tem qualquer relação com a questão racial.

As Forças Armadas brasileiras, principalmente o Exército, são tradicionalmente defensoras da igualdade racial, uma consulta rápida a livros de história mostrará isso.

Robson Augustto – Militar R1 – Sociólogo

Revista Sociedade Militar

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