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“Milícias invadirão BRASÍLIA”, adverte coronel que comanda INTERVENCIONISTAS

“Milícias invadirão BRASÍLIA”, adverte coronel que comanda INTERVENCIONISTAS

serão formadas milícias, pequenos exércitos que marcharão contra Brasília, e contra os estados, as sedes do governo…”


No início do movimento dos caminhoneiros o já conhecido coronel Carlos Alves convocou a tropa para ir para o Distrito Federal exigir dos comandantes que assumissem o controle do país. Ele disse em vídeo que viralizou na internet: “Podem vir sem medo, porque nós fomos formados para isso… juramos, na ativa ou na reserva somos militares. Então como militares que nós somos não podemos permitir que um grupo de criminosos corruptos venham espoliar o nosso país… .. Todos nós marcharemos para Brasília pacificamente, cercando a Praça dos Três poderes e EXIGINDO que o ALTO comando assuma o governo…”

Nesse sábado, 3 de junho de 2018, em meio a grande movimentação nas redes sociais, onde circulavam centenas de mensagens informando que caminhoneiros já se concentravam no entorno da cidade, o oficial superior publicou outro vídeo, dessa vez ele assumiu que lidera o movimento de intervencionistas e caminhoneiros e diz que alguma coisa importante deve acontecer nessa segunda-feira. Carlos Alves diz ainda, em um de seus vários vídeos publicados nesse final de semana que tudo tem que ser feito dentro da lei, que há intervencionistas que destoam de suas orientações e que por conta disso sairá de alguns grupos (de whatsapp).

Veja: O que dizem os GENERAIS sobre o movimento dos caminhoneiros e intervenção MILITAR.

“Nós estamos saindo de certos grupos porque as pessoas estão arredias as orientações dadas por nós coronéis, que temos experiência, nós temos estratégias. E algumas pessoas estão… não sei qual a motivação, não podemos ser fanáticos, temos que ter a cabeça fria… imagine um general indo pra a guerra movido pelas emoções… responsáveis pela desordem no país hoje, o governo federal, o legislativo e o judiciário que nós não reconhecemos como legítimos…. o Brasil poderá entrar a partir de hoje em uma crise sem precedentes… caso as Forças Armadas se omitam… tornar o Brasil o palco de uma guerra civil. As forças armadas terão que intervir…”

O militar faz ainda uma advertência séria para os comandantes, deixa bem claro que se a intervenção militar não acontecer, se as Forças Armadas não nos defenderem desses canalhas que ocupam os palácios a própria sociedade poderá reagir contra os desmandos por meio de milícias, pequenos exércitos que farão a justiça com as próprias mãos, invadindo prédios do governo em Brasília e nos demais estados da federação. O cenário desenhado pelo oficial é de caos completo e – vindo de um militar – a coisa é interpretada pela sociedade como uma informação grave que em hipótese alguma pode ser ignorada.

“.. aqui Fala o Coronel Carlos Alves diretamente de Brasília… eu sou a liderança do movimento cívico-patriota… estamos do lado dos caminhoneiros autônomos… Qualquer movimento hoje no sábado e domingo no dia 3 de junho não são dos nossos… Nós somos contra tudo… o congresso é composto por ladrões o STF é composto de bandidos… falsamente vão dizer fora Temer. EuCoronel Carlos Alves afirmo pra vocês… Se as forças armadas não forem sensíveis a esse pedido… serão formadas milícias, pequenos exércitos que marcharão contra Brasília, e contra os estados, as sedes do governo, invadindo e aí o caos será muito pior. Muito cuidado…”.

Apesar das afirmações do oficial em questão, o governo diz que está tudo sob controle e que não deve ocorrer grandes manifestações em Brasília nos próximos dias. As tropas aos poucos são desmobilizadas de sua atuação nas ações de Garantia da Lei e da Ordem.

A Revista Sociedade Militar publica análises sobre a situação política atual sob a perspectiva dos militares das Forças Armadas e auxiliares. Alguns militares, como o oficial acima mencionado, são intervencionistas convictos. Outros militares, sobretudo os de maiores postos, acreditam que a situação deve ser resolvida nas urnas. Veja: O que dizem os GENERAIS sobre o movimento dos caminhoneiros e intervenção MILITAR.

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Sociedade Militar