Política Brasil

Entrevista com BOLSONARO – Imprensa do futuro ou do passado?

ENTREVISTA COM JAIR BOLSONARO NO RODA VIVA – Imprensa do futuro? É lamentável.

Se em um passado distante a sociedade brasileira contou com a imprensa para se tornar melhor informada, definitivamente isso não acontece no momento. Representantes da imprensa convidados para o RODA VIDA insistentemente tentaram relacionar JAIR BOLSONARO àquilo que aconteceu no passado, no período conturbado em que os militares das Forças Armadas junto com grande parte da sociedade lutaram para que o país não caísse nas mãos dos comunistas.

Era de se esperar que fosse uma entrevista tensa, confrontadora, mas ninguém acreditava que o nível dos entrevistadores seria tão baixo. Grande parte do tempo que deveria ser passado falando sobre o futuro foi usado para acusar Bolsonaro disso ou daquilo, e principalmente para se discutir o passado. Se depender desse tipo de jornalistas permaneceremos algemados aos anos 60/70 por muito tempo ainda.

Absurdo também é o fato de se ter usado excertos da WIKIPÉDIA para elaboração de perguntas. Demonstração de amadorismo ou simplesmente má intenção? A enciclopédia online exibe material que pode ser modificado por qualquer pessoa, inclusive com perfis falsos.

Sobre o presente e sobre projetos de futuro uma ou outra pergunta que – se respondida corretamente – na discussão era distorcida e “encaixada” em questões relacionadas a gênero, racismo e armas. Com esse tipo de profissionais de imprensa, sem capacidade de elaborar raciocínios lógicos e fazendo perguntas que na verdade são acusações, o programa roda viva tende a deixar de ser um dos campeões de audiência no segmento.

Ao se verificar que a maior parte dos jornalistas inquisidores presentes ao programa RODA VIVA tem menos que 40 anos de idade surgem questões preocupantes.

Essa é nossa imprensa do futuro? São esses que levarão até a sociedade os fatos que acontecem no quotidiano?

Que tentaram prejudicar BOLSONARO ficou mais que óbvio, em grande parte fizeram acusações ao invés de perguntas. Com esse programa fica comprovado que a imprensa ainda não conseguiu desenvolver uma estratégia para derrubar o candidato conservador. Bolsonaro forneceu respostas boas para as “perguntas” e – pior – sem se preocupar em ser politicamente correto.

Também restou óbvio a parcialidade e cada vez maior insignificância dos veículos de comunicação ali representados diante do avassalador poder de distribuição de informações da internet.

Robson Augusto – Militar R1 – Sociólogo – Jornalista. Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar