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MANUAIS MILITARES para INCLUSÃO LGBT são lançados pelas Forças Armadas da Austrália

MANUAIS MILITARES para INCLUSÃO LGBT são lançados pelas Forças Armadas da Austrália

Alguns líderes, como Donald Trump, acham que homens e mulheres que foram submetidos a transformações físicas e/ou usam hormônios devem ter restrições para ingressar nas Forças Armadas. Trump acha também que as Forças Armadas não podem arcar com os custos e perda de desempenho dos militares da ativa que decidem se submeter a procedimentos para mudança de gênero e por esses motivos tem dificultado o ingresso destes nas Forças Armadas.  Contudo, pelo que se observa, a presença dos LGBT é cada vez mais freqüente entre militares de todo o planeta e alguns países já fazem o possível para que sejam minimizados os problemas das tropas no que diz respeito à adaptação tanto dos heterossexuais quanto dos homossexuais.

“em julho de 2017, Donald Trump reverteu as políticas de seu antecessor no que diz respeito a inclusão de transgêneros nas forças armadas norte americanas. Trump também iniciou procedimentos para que as forças armadas parem de cobrir despesas relacionadas a cirurgia de mudança de sexo. A decisão causou polêmica e foi mais um motivo para o novo presidente ser criticado pelos jornalistas “progressistas” de todo o planeta… Notícia publicada em 10/11/2017 – Link https://www.sociedademilitar.com.br/

Manuais MILITARES – Inclusão e Mudança de gênero

A Revista Sociedade Militar recebeu links e cópias de alguns manuais militares que tratam do assunto adaptação de LGBT e mudança de gênero nas Forças Armadas

As forças armadas da Austrália lançaram diversos manuais oficiais para auxiliar no trato com a questão LGBT. Na Academia das Forças de Defesa um manual é usado para ensinar os militares a lidar com a questão e fazer com que os diversos tipos de LGBT se sintam menos desconfortáveis na caserna. Outro manual foi lançado pela Força Aérea Australiana, neste os militares se debruçam sobre a questão da transição para outro gênero em membros que já estão no serviço ativo. Ou seja, militares que nasceram, cresceram e ingressaram na Força Aérea com uma orientação sexual e agora decidiram assumir outra.

Na introdução do MANUAL da Academia de Defesa o Brigadeiro Cheryl Pearce, comandante, diz: “Para enfrentar o desafio da liderança e do profissionalismo militar, o ambiente de aprendizagem e a cultura na ADFA deve ser inclusivo e diversificado. É minha intenção garantir que todos os funcionários da ADFA sejam dotados do conhecimento e das habilidades necessárias para gerenciar, treinar e apoiar um força de trabalho diversificada. Este guia fornecerá um recurso valioso com informações gerais que servirão para capacitar o pessoal da ADFA para que eles sejam mais bem informados ao tomar decisões sobre a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e / ou intersex (LGBTI).”

No manual de auxílio para a mudança de gênero encontra-se a justificativa para que as forças armadas apóiem os militares que desejam “migrar” de sexo.

“ OS BENEFÍCIOS DO APOIO ao PESSOAL TRANSGÊNERO – Ser transgênero não afeta e não deve afetar a capacidade de uma pessoa de realizar seu trabalho e a Força Aérea percebe o valor que o pessoal de alto GABARITO traz para a organização. Os valores de Respeito, Excelência, Agilidade, Dedicação, Integridade e Trabalho em Equipe da Força Aérea se alinham em uma abordagem flexível que apóia os membros da Força Aérea transgêneros durante um período de transição. Apoiar os membros em transição traz muitos benefícios para a Força Aérea e é bom sentido empresarial através das seguintes ações: • Maior eficácia e produtividade – os membros que fazem a transição em um local de trabalho que os apoia provavelmente terá mais esforços produtivos no local de trabalho. • Promoção da inovação e colaboração em equipe – reconhecimento, apreciação e utilização de das visões e perspectivas únicas da pessoa. • Mitigar o risco de discriminação não intencional e comportamento inadequado. A Força Aérea reconhece que toda pessoa tem o direito de ter sua identidade de gênero reconhecida e respeitada. Portanto, todo o pessoal da Força Aérea que precisar fazer a transição de gênero receberá apoio e gestão necessários para o fazer … “

Em outra parte do MANUAL da Força Aérea para mudança de gênero encontra-se algumas dicas sobre comportamento para que os colegas de trabalho não se choquem quando o militar se apresentar com o “outro gênero”.

“Depois de ter anunciado o seu plano de transição, você pode inicialmente querer manter um perfil discreto e um curto período de licença para ajustar sua aparência. Isso pode reduzir qualquer confusão de outros com a sua potencial ambigüidade de gênero durante a transição, mas isso também pode ser um tempo para que seus colegas se acostumem com a idéia de você vir a trabalhar com o sexo oposto.

Ajustar sua aparência pode levar algum tempo, por exemplo, se você estiver fazendo a transição de macho para fêmea você pode querer deixar crescer o seu cabelo… Durante os primeiros estágios do realinhamento social e hormonal, pode ser apropriado negociar uma licença curta. Na maior parte da sua transição, você não precisará acessar a licença médica, licença de Doente e Convalescença – Membros de Defesa, no entanto, é provável que você precise se recuperar de algum tratamento médico ou cirúrgico… ”

Os manuais estão disponíveis para consulta em: https://www.defence.gov.au/ADFA/Docs/%20LGBTI_Guide.pdf

e  https://www.defence.gov.au/FOI/Docs/Disclosures/009_1718_Documents.pdf

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar