Obcecado por teorias conspiratórias Adélio Bispo de Oliveira ganha 10 mil novos seguidores em duas horas.
Dede o momento que fez sua investida covarde até o início da noite o homem que esfaqueou o candidato Jair Bolsonaro ganhou nada menos que 10 mil novos seguidores em seu perfil no Facebook. Vários dos novos seguidores se declaram como admiradores de partidos considerados como de esquerda radical, como o Partido da Causa Operária.
Será que Adélio se transformou em um tipo de herói revolucionário de extremistas de esquerda, que ainda pregam a luta armada e destruição de tudo e todos que se opõem a seu projeto de mundo? Infelizmente isso é sim possível. O próprio Jair Bolsonaro replica em sua linha do tempo postagens de pessoas que falam em assassiná-lo, em violência, sempre no intuito de mostrar que há brasileiros que acreditam ainda que sua visão de mundo pode ser imposta com o uso da força.
Queremos aqui crer que essas mais de 10 mil pessoas passaram a segui-lo por pura curiosidade, não por admiração.
Em suas redes sociais Adélio, ex-militante do PSOL, diz que só analfabetos votam em Bolsonaro, elogia ações de Nicolás Maduro, alerta sobre a implantação do “chip da besta” e tem várias postagens sobre uma suposta teoria conspiratória envolvendo sociedades secretas e o governo brasileiro. Ele diz que a maçonaria estaria influenciando as ações de políticos e instituições no país.
Em uma de suas postagens ele diz que Aécio Neves estaria envolvido em um plano para matar pessoas por ordem da maçonaria.
Em outra de suas postagens Adélio liga a maçonaria a operações da policia federal.
Ele escreveu: “Operação da PF deflagrada em 13 de marco. Mais uma vez o número 13 aparece em algo ruim, para completar o alvo da operação o dr concelier morre em suposto suicídio em 2 de outubro, outro mês importante para a maçonaria, lembra do massacre do Carandiru? Em 2 de outubro?, e o outubro negro na europa ,?”
A polícia Federal investiga o caso e a hipótese de que tenha ocorrido uma conspiração envolvendo maie pessoas está sendo levada em consideração. Na delegacia Adélio declarou que tem passagem por conta de uma briga com maçons e que quem mandou atacar Bolsonaro foi o “foi o Deus aqui em cima“.
Revista Sociedade Militar
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